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Dia Internacional dos Povos Indígenas

Evento destaca cultura indígena

17 de Agosto de 2024 às 22:00
Beatriz Falcão [email protected]
O cocar é um dos acessórios usados pelos povos originários
O cocar é um dos acessórios usados pelos povos originários (Crédito: CAMILA ALBERTONI)

Você sabia que em 9 de agosto comemoramos o Dia Internacional dos Povos Indígenas? A data, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, nos lembra sobre a importância histórica e cultural do primeiro grupo a viver no Brasil. Durante o primeiro semestre do ano letivo, os alunos do Centro Educacional Infantil Professor João Tortello (CEI-79) tiveram a oportunidade de aprender mais sobre os povos originários.

Muitos dos nossos costumes e palavras que usamos no dia a dia têm origens indígenas. Um exemplo, é o nome da nossa cidade, que nasceu do tupi-guarani. Sorocaba significa terra (“aba”) rasgada (“çoro”). Catapora, mingau e catupiry também são termos cotidianos que possuem descendência indígena.

Os índios ainda criaram muitos jogos, como a peteca. O famoso brinquedo, feito de areia, tecido e penas, também tem origem tupi e atravessou gerações, se tornando muito popular entre os meninos e as meninas brasileiras. O intuito da brincadeira é não deixar a peteca cair no chão.

As invenções indígenas também englobam as comidas. Na culinária brasileira, muitos ingredientes e pratos são de origem indígena, mas poucas pessoas sabem disso. O açaí, por exemplo, é uma fruta muito consumida pelos índios e, com o passar do tempo, foi adaptada para ser vendida como a polpa que conhecemos hoje. Assim como a canjica e a paçoquinha de amendoim, ambos nasceram na aldeia tupi-guarani.

Segundo a última pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 1,7 milhões de indígenas moram no Brasil.

Mostra Cultural Afro-brasileira e Indígena

Para comemorar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, os alunos do CEI-79, em Sorocaba, mostraram todas as atividades desenvolvidas durante o ano na Mostra Cultural Afro-brasileira e Indígena. O projeto se desenvolveu em três diferentes eixos: na cultura afro-brasileira, na cultura indígena e na educação ambiental.

No evento, realizado no começo do mês, muitos trabalhos foram expostos, desde modelagens e colagens até instrumentos musicais confeccionados pelos alunos. O Centro Educacional ainda elaborou uma horta sustentável e oficinas interativas, a partir de materiais recicláveis e de elementos da natureza. Todas as atividades foram feitas com base em livros infantis usados pelas professoras em sala de aula.

Entre as histórias, estava “Amoras”, que retrata um passeio entre pai e filha em um pomar, onde descobrem que as amoras “pretinhas são as melhores que há”, devido a doçura das frutas, que quanto mais escuras, mais doces são. A atividade desenvolvida para o livro foram pinturas com tinta de amora.

Antony Nogueira Santos, de 3 anos, pintou uma linda uva para a sua mãe, Jaci Nogueira Santos. “Foi muito legal. Eu gosto de desenhar e mexer com tinta”, contou.

O Projeto Mostra Cultural Afro-brasileira e Indígena envolveu todos os alunos da creche, de 11 meses a 3 anos de idade.

 

 

 

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