Eu já li
Mais uma vez Malala
Malala Yousafzai é uma defensora do direito à educação e também a pessoa mais jovem do mundo a receber o Prêmio Nobel da Paz. Mas sua vida vai além disso: ela também é filha, irmã, amiga e estudante, alguém de quem sempre vale a pena falar, inclusive para meninos e meninas na mais tenra idade.
Este é o caso de “Meu Nome é Malala”, um livro voltado para as crianças bem pequenas, feito numa edição acartonada.
Livros nesse formato são adequados para bebês e crianças menores porque são projetados para serem mais duráveis e seguros. Também são feitos de material resistente, com páginas grossas e bordas arredondadas, o que os torna difíceis de rasgar e seguros para manuseio pelos pequenos, ou seja, são livros que resistem à fase de exploração sensorial dos bebês, perfeitos para serem manipulados, mordidos e jogados sem que se estraguem facilmente.
Além disso, essa nova edição da Companhia das Letrinhas traz frases simples e diretas, com ilustrações maiores, delicadas e vibrantes feitas pela artista paquistanesa Mariam Quraishi, algo que atrai a atenção dos bebês e ajuda no desenvolvimento de suas habilidades visuais e cognitivas.
Ao contar sua história, Malala busca inspirar as futuras gerações de leitores para que se tornem protagonistas de seus sonhos.
No final do livro, há uma biografia mais detalhada de Malala, direcionada aos mediadores que desejarem aprofundar a conversa com as crianças sobre a vida da autora e seu significativo trabalho em defesa da educação.
Vanessa Marconato Negrão, professora e sócia efetiva titular da Academia Sorocabana de Letras