É o bicho
Um filhote de naja fujão
Um filhote de serpente do tipo naja deu um trabalhão lá no Instituto Butantan, que fica na cidade São Paulo. Nesse instituto, as cobras são estudadas e também é feito o soroantiofídicio, usado para combater o veneno desses répteis. Justamente por isso, o Butantan conta com um grande número desses animais, entre eles, cobras do tipo naja.
As najas são conhecidas por conta da potência de seu veneno e o sumiço de um filhote preocupou a todos no instituto. O desaparecimento aconteceu no começo de maio e o animal só foi encontrado no dia 6 de junho. Foi um longo passeio, não é mesmo?
Na ocasião, o instituto levantou a hipótese de o animal ter entrado em um cano do laboratório através de um ralo. Isso porque as câmeras de monitoramento checadas na investigação não captaram nenhuma imagem do animal fora do laboratório.
Sem ter informações durante semanas, os pesquisadores cogitaram a possibilidade de a cobra ter morrido no encanamento. Mas não foi isso que aconteceu, felizmente. “Ela (a cobra) ficou lá escondida por muito tempo. Nos dutos, ela ficou livre dos predadores do Butantan, ficou protegida e pôde até beber água, que tinha em alguns locais”, explicou Giuseppe Puorto, diretor Cultural do Butantan.
“As cobras conseguem ficar muito mais tempo sem comer do que beber. É bom lembrar que ela esteve longe de todo o parque de visitação. Estava no laboratório, junto com aos pesquisadores, só que escondidinha durante todo esse tempo. E agora, foi finalmente encontrada”, completou o diretor. (Da Redação, com informações de Estadão Conteúdo)