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A porteira está aberta, vamos entrar?

Por Vanessa Marconato Negrão

02 de Março de 2024 às 23:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
"A Fazenda dos Mirtilos" (Crédito: Divulgação)

Stephen Michael King mora com a família em uma ilha na costa leste australiana. Há mais de trinta anos, escreve e ilustra livros voltados para a infância. São mais de cem títulos publicados, muitos dos quais premiados e traduzidos para diversas línguas.

Vários deles já apareceram aqui na coluna, como, por exemplo, “O Urso de Todas as Cores” e “A Arca do Coala”.

Nas histórias de Stephen, há uma concepção de infância que ultrapassa a criança e resgata o que há de mais singelo no imaginário de quem lê.

Seus personagens estão sempre brincando, pensando ou descobrindo o mundo por meio da natureza.

Em “A Fazenda dos Mirtilos”, não é diferente, tudo se desenrola quando o sol nasce. À luz dos primeiros raios da manhã, até as árvores parecem cantar com os pássaros.

Max, Nena e Zeca espreguiçam-se, dando boas-vindas ao novo dia. O burrico vem até a varanda para ganhar de Max um abraço de bom dia. O cachorrinho Cometa abana o rabo no pomar.

Na horta, a pata Peteca cava a terra em busca de comida. No galinheiro, as galinhas já botaram ovos fresquinhos!

Trevo, o pônei, está com fome. Nena escova seu pelo e serve-lhe uma boa porção de feno. Zeca colhe um buquê de margaridas para enfeitar a mesa do café da manhã.

Imagina como será o resto de um dia que começa tão inspirado assim? Tudo isso faz de “Fazenda de Mirtilos” um livro adorável, daqueles que dá vontade de morar nas ilustrações. Publicado pela Brinque Book.