O Zoológico de São Paulo inaugurou em julho um novo espaço, o bosque Corujas do Mundo, para dialogar com os visitantes e promover atividades de educação direcionadas à conservação das aves de rapina -- nome dado ao grupo de aves carnívoro, com bicos e garras fortes e visão de longo alcance. A área tem 882 metros quadrados e abriga desde a segunda maior espécie de coruja do mundo, a coruja-águia (Bubo bubo), encontrada na Europa e na Ásia, até uma das menores espécies brasileiras, com cerca de 60 centímetros, a corujinha-do-mato (Megascops choliba), encontrada na América Central e do Sul.

A coruja-das-neves (Búho del Ártico), que ficou famosa no best seller Harry Potter e natural da região Ártica, classificada como vulnerável na lista mundial de espécies ameaçadas, é outra atração. Também habitam o novo espaço a coruja-orelhuda (Búho Gritón), encontrada nas Américas do Norte, Central e do Sul, que parece ter orelhas, mas na verdade são tufinhos de penas; a Mocho-Preto (Lechuza con cuernos), que pode ser encontrada nas Américas Central e do Sul; e a coruja Suindara (Lechuza Común), avistada nas três Américas.

Com papel fundamental para o equilíbrio da natureza, as corujas ocupam áreas florestais e abertas. Parte das espécies se adapta à vida nas cidades. Suas dietas têm como base desde pequenos mamíferos e aves até anfíbios e invertebrados - algumas são especializadas em comer insetos. Entre as 212 espécies de corujas existentes, 26 são encontradas no Brasil.

O Zoológico de SP fica na avenida Miguel Estefno, nº 4241, Água Funda, em São Paulo. Informações e ingressos: https://zoologico.com.br/. (Da Redação)