Nós já falamos aqui no Cruzeirinho sobre a importância que a leitura tem na vida das crianças. E você sabia que no dia 18 de abril é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil? A data surgiu com objetivo de incentivar o hábito da leitura entre os pequenos, até porque essa prática tem muitos benefícios quanto à pedagogia, criatividade e até a coordenação motora. E tem muita gente que, apesar do avanço tecnológico e atrativos digitais, ainda brilha os olhinhos ao tocar nas páginas de um livro ou gibi.

A Ana Clara Marcolino Corrêa, de 11 anos, é uma dessas crianças. Ela adora brincar com os jogos eletrônicos, mas sempre tira um tempo para se transportar por meio das histórias literárias. Hoje ela lê, em média, quatro livros por mês e os seus favoritos são da coletânea da Turma da Mônica Jovem, do escritor e cartunista Maurício de Souza.

“Eu gosto de ler porque dá mais conhecimento, aprendo palavras novas e é muito interessante. E a leitura também me ajuda na escola, principalmente quando a professora explica alguma matéria ou passa algum texto, aí entendo mais fácil”, relata a estudante.

Tem criança que tem aptidão natural à leitura, mas algumas são incentivadas pela família antes mesmo de dar os primeiros passos. Com um mês de vida, Amanda Trentin assinou um clube de livro infantil para a filha e, há três anos e nove meses, a pequena Laura Trentin Gomes tem exemplares diferentes e adequados à sua idade.

A doula e jornalista Amanda Trentin é um exemplo da preocupação com o hábito da leitura. Logo que sua filha Laura completou um mês de vida, Amanda decidiu assinar um clube de livro infantil. A partir daí, todo mês a família recebe em casa um livro adequado à idade da menina, que hoje tem três anos e nove meses.

“Buscamos ler antes de dormir, em tardes ociosas, em passeios a restaurantes e em viagens de carro. Assim, a livramos das telas um pouco e, de quebra, aumentamos o seu repertório de fala, escrita futura e criatividade. É um hábito muito saudável para a mente também”, conta Amanda.

Entre os livros preferidos de Laura estão os interativos, que proporciona interação direta com a história, como sacudir o livro, cutucar, soprar, entre outras ações. Um exemplo é o título “A Abelhinha”. “A leitura na infância proporciona tempo de qualidade entre pais e filhos, o que também é fundamental para uma infância saudável e feliz”, finaliza a jornalista.

Para que a experiência seja a melhor possível, saber o livro adequado a cada idade é importante, mas ainda mais ser um título que faça parte das preferências do leitor. ‘Desde o livro de banho para os bebês, o ideal é estimular a criança a criar uma rotina de leitura, mas sempre com livros que despertem a curiosidade dela. Tem criança que não gosta de ler e acaba ganhando um livro que não é atrativo para ela. Por isso, não pega gosto pela leitura‘, afirma a gerente de compras de uma papelaria de Sorocaba, Juliana Batista. (Thaís Marcolino)