Cruzeirinho
‘Samuzinho’ nas escolas de Votorantim
Para complementar, as crianças tiveram a chance de conhecer a viatura que atende centenas de pessoas por mês
A curiosidade faz parte da maioria das crianças mas, em algumas situações, a descoberta pode envolver riscos, como se queimar, tomar um choque ou cair. Por isso que é tão importante tomar cuidado e ouvir quando alguém falar que “não pode”, para que algo pior não aconteça.
Para conscientizar as crianças sobre o que fazer e o que não fazer, principalmente na prevenção de acidentes, a Prefeitura de Votorantim leva o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) às escolas municipais através do projeto Samuzinho, há mais de 10 anos, para instruir os alunos de maneira lúdica e divertida. Em março, foi a vez do Centro de Educação Infantil (Cmei) Célia Chiozotto Marinoni, no bairro Rio Acima, receber o projeto.
Durante a palestra, que contou com a explicação da funcionária Nayara e da capivara Capitânia - um animal conhecido pelos votorantinenses, mas na versão fantoche -, as crianças aprenderam o número do Samu (192), que precisam tomar cuidado ao tocar na tomada, com fogo e com animais peçonhentos, a não pegar remédio escondido, não mexer com produto de limpeza, passar protetor solar para não criar bolhas no corpo, não entrar na piscina ou mar sem um adulto por perto, tomar cuidado ao andar na rua, entre outros.
A Sophia Pedroso Cemano, de cinco anos, foi uma das crianças mais participativas e atentas aos ensinamentos.
“Aprendi que não pode tomar remédio escondido e nem bastante porque senão fica com dor de barriga, também que não posso pular da cadeira, da mesa, da escada. Quando chegar em casa vou falar para o papai e para a mamãe tudo que a ‘tia’ explicou”, contou a estudante.
“Eles levam pra vida, veem o que é certo e errado dentro de casa, na escola, na rua, então a prevenção de acidentes é de extrema importância. As crianças levam isso com uma maestria gigantesca”, enfatizou a chefe do Samu de Votorantim, Tatiana Vicentim.
Para complementar, as crianças tiveram a chance de conhecer a viatura que atende centenas de pessoas por mês. Elas entraram, tiraram foto e até ouviram o som típico de quando estão em atendimento. “Adorei saber o que tem lá dentro e conhecer a maca”, contou a pequena Manuela de Almeida Paulino, de cinco anos.
A visita, para a coordenadora da escola, Thaís Lima Martin, faz com que os alunos se sintam ainda mais especiais. “Eles saem do universo da imaginação (do que é e como funciona o carro do Samu) para se tornar algo real”, finaliza. (Thaís Marcolino)
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