Cruzeirinho
Poli Cultural: um dia para disseminar o aprendizado da escola
Papais e amigos de alunos foram às duas unidades do Politécnico no último dia 8 para conferir os trabalhos da garotada
Um dia para apresentar os trabalhos da escola para os papais e amigos, além de curtir várias atividades. Esses foram um dos motivos que levaram cerca de cinco mil pessoas no último dia 8 para as duas unidades do Colégio Politécnico para o evento anual chamado Poli Cultural, que como o nome já diz, promove conhecimento e diversas expressões culturais. O colégio é mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), assim como o jornal Cruzeiro do Sul.
Cada um que entrava na unidade Alto da Boa Vista era recepcionado por uma amostra de recorte, colagem e desenhos que mostrava, sob olhares da educação infantil, a transformação da borboleta. Você sabia que antes de virar uma linda borboleta com suas asas coloridas que abrilhantam os olhares de todos, ela inicia como lagarta, passa pelo casulo para assim, enfim, se transformar em uma linda borboleta? Pois é, a natureza é fantástica.
Para que o corredor da “primavera da lagarta” ficasse tão lindo (como podemos ver nas fotos), os estudantes de dois a cinco anos começaram a produzir os desenhos e peças, de maneira lúdica, no segundo semestre. Esses itens ficaram pendurados e balançavam com o vento -- assim como quando as borboletas voam. Uma das crianças que colocou a mão na massa foi Isabela Brito, de apenas três aninhos. Como ela ainda é muito pequenina, quem conversou conosco foi a mamãe dela, a Mical Brito.
A iniciativa da escola foi elogiada. “Fiquei muito feliz por ter encontrado todo esse material a disposição das crianças e por terem feito de forma tão criativa tantas coisas. O brincar ajuda no aprendizado e ver isso concretizado dá uma alegria muito grande”, disse a mãe da Isa. Essa participação dos papais é algo que a coordenadora do colégio, Ana Paula Martins, agradece. “O vínculo da família se une aos métodos pedagógicos utilizados pela escola. É uma parceria muito grande entre todos que faz com que seja esse sucesso e tenha um aproveitamento por parte de todos”, contou.
Mas além desse corredor lindo, outros espaços também foram explorados com muita cultura e aprendizado. Alunos da escola inteira apresentaram temas que estudam em sala de aula. O Matheus Picler, por exemplo, explicou para quem foi em sua sala o processo da fotossíntese. Para você que ainda não sabe, não precisa se preocupar, a gente lhe explica.
A fotossíntese é um processo realizado por organismos como plantas e algas (encontradas principalmente no fundo do mar). Esses organismos captam a luz solar, se transformam em energia química, que será utilizada para a produção de compostos orgânicos, baseada em água e gás. O estudante de oito anos adorou falar com as pessoas sobre esse processo tão importante para as plantas. “Foi muito legal, e claro que eu quero vir mais vezes.”
Depois de explicar sobre a fotossíntese, Matheus foi aproveitar a festa e, no jardim do colégio, participou da oficina de pintura em garrafa. Ao invés de serem descartadas no lixo, as pets viraram flores e, presas à árvore, deixaram um registro muito mais duradouro para quem passasse por lá todos os dias.
Alunos tiveram música e até xadrez gigante
A música não poderia faltar em um encontro tão legal, não é mesmo? Foi pensando nisso que o Colégio Politécnico abriu espaço, nas duas unidades, para quem quisesse soltar a voz ou tocar um instrumento no Poli Musical. Vários estilos e instrumentos renderam grandes experiências. No jardim da escola, as professoras de música deixaram instrumentos de percussão, como flauta, tambor, chocalho, entre outros, para quem quisesse se aventurar nesse mundo novo.
Você conhece o xadrez, o famoso jogo de lógica que vários papais jogam? Agora imagina ele em um tamanho gigante que pode ser do mesmo tamanho que você. Quem foi ao Poli Cultural não apenas conheceu, como pôde movimentar as peças e experimentar essa novidade.
Gostou de saber um pouco mais do que rolou no Poli Cultural? Apostamos que sim; então, não perca a edição do ano que vem. E lembre-se: o evento acontece sempre no segundo semestre, então não deixe de falar com a mamãe e o papai pra te levarem no encontro de 2023 e viverem, juntos, todas essas experiências. (Thaís Marcolino)
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