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A história dos tropeiros

07 de Maio de 2022 às 23:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Belinha e a estátua do tropeiro na avenida São Paulo.
Belinha e a estátua do tropeiro na avenida São Paulo. (Crédito: DIVULGAÇÃO)

A Isabela Tolentino é uma menina de 10 anos que gosta de estudar a história de Sorocaba e compartilhar curiosidades com os seguidores do seu perfil @clubedabelinha no Instagram. E ela sempre envia suas “descobertas” aqui para a redação do Cruzeirinho. Desta vez, ela escreveu sobre a história dos tropeiros e a importância deles na cultura da cidade.

”Por uns de 200 anos o tropeirismo abriu caminhos, inaugurou cidades e carregou as riquezas o Brasil. No início de 1700 as cargas eram transportadas pelos índios e negros escravizados a pé, mas depois, com a descoberta de ouro nas Minas Ferais, precisaram de algumas montarias. A solução veio então do Sul do País, onde viviam manadas de burros e mulas, animais muito fortes e que podiam ser usados no transporte de cargas”.

”Utilizando parte dos caminhos indígenas do Peabiru e dos bandeirantes, tropas desses animais eram trazidas em viagens que duravam meses, até suas feiras, onde vendiam as mulas para o resto do Brasil. A feira mais famosa e importante do País era feita em Sorocaba. A cidade reunia vendedores e compradores de todos os lugares”.

”O movimento tropeiro deixou muita cultura pelas cidades que faziam parte dos caminhos das tropas, sotaques carregados, festas, danças folclóricas e comidas típicas, como o feijão tropeiro e o cuscuz”, escreveu, nos contando também que a pesquisa foi feita principalmente no livro “No Rastro das Tropas” escrito por Sérgio Coelho de Oliveira.

Uma curiosidade é que a estátua do tropeiro no cavalo que está na Praça do Tropeiro, na avenida São Paulo, não é do Baltazar Fernandes, como muita gente pensa. O fundador de Sorocaba não foi tropeiro, mas sim um Bandeirante. (Da Redação)