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Olha o passarinho

Asa-branca

07 de Novembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
(Crédito: VALDERLEI GALDINO DA SILVA / COAVES)

Nome popular: Asa-branca
Nome científico: Patagioenas picazuro (Temminck, 1813)

Você já deve conhecer essa pomba! Ela foi eternizada na música de Luiz Gonzaga, chamada de “Asa Branca”.

Esta ave mede cerca de 35 centímetros de comprimento e é a maior das pombas do Brasil. A principal característica para identificá-la é a faixa branca (espelho-alar) na parte superior das asas, que aparece, principalmente, quando ela está voando. Possui também um anel avermelhado ao redor dos olhos avermelhado.

As aves do grupo dos columbídeos ingerem grãos (sementes) e pequenos frutos inteiros, sem quebrá-los, e a digestão ocorre em seus papos, e não em seus pequenos estômagos. Por conta disso, possuem uma bela “profissão” na natureza, ou seja, desempenham um serviço no meio ambiente muito importante: são dispersoras de sementes.

Pode ser encontrada em matas de galeria, capoeira, restinga, áreas abertas, áreas antropizadas (áreas cujas características originais foram alteradas), como plantações de soja e de milho, sendo comumente vista em cidades.

O macho possui um voo com batimento especial das asas para demarcar o território onde o ninho será construído. Faz o ninho, simples e achatado, com gravetos superficialmente entrelaçados, em árvores altas, mas também pode pôr seu ovo diretamente no solo. O seu único ovo, que é branco, é chocado de 16 a 19 dias pelo casal.

O filhote é alimentado pelos pais com o “leite de papo ou de pombo”, uma massa queijosa composta pelo epitélio digestivo do papo, que é produzido por ambos os sexos durante a época da criação. Essa substância é regurgitada para ser recolhida pelos filhotes nos bicos dos pais. O filhote saindo do ninho é semelhante aos pais, um pouco menor e com a faixa branca da asa quase inexistente.

Faça sua parte

Não alimente as pombas com milho, pão ou outros alimentos. Elas possuem um comportamento de busca de seus alimentos e, consequentemente, da dispersão da semente dos mesmos. Se alimentarmos, podemos influenciar no seu ciclo natural de vida.

Elaboração: Coaves Kids e Secretaria de Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema)