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É o bicho

Parece galinha, mas é tatu

31 de Outubro de 2021 às 00:01
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O apelido desse tatu, comum no Brasil, se deve aos caçadores.
O apelido desse tatu, comum no Brasil, se deve aos caçadores. (Crédito: CARLOS NADER / ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO)

O tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), também conhecido por tatu de nove bandas, tatuetê, tatu-verdadeiro e tatu-veado, é um “primo” dos tamanduás e das preguiças. Seu nome tem origem popular, pois dizem que sua carne assemelha-se à da galinha. Embora esta espécie seja muito caçada e vítima freqüente de atropelamentos rodoviários, não é ameaçada de extinção.

Ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o noroeste da Argentina e do Uruguai e ocupa diversos biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Campos Sulinos. Quando adulto, seu corpo pode chegar a 57 centímetros e a cauda até 45 cm, pesando entre 4 e 7 kg.

Possui uma cabeça pequena e focinho comprido e afilado, com orelhas grandes e próximas entre si. A carapaça, sua proteção contra predadores, é formada por numerosos escudos dérmicos que cobrem a cabeça, dorso, laterais e cauda. No meio do corpo, a carapaça tem número variável de cintas ligadas por pele macia, conferindo flexibilidade ao animal. O número destas cintas é utilizado para distinguir algumas espécies de tatus. O tatu-galinha, por exemplo, possui geralmente nove cintas (o que justifica seu nome científico).

São animais terrestres que vivem em tocas. O período de gestação é de 120 dias, nascendo quatro filhotes idênticos que podem viver mais de 20 anos. (Da Redação, com informações do Zoo-SP)