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Eu fiz um livro: ‘A Casinha de Vitória’

Lívia Santos Oliveira, de 9 anos, aluna do Politécnico, venceu concurso literário

12 de Setembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
O livro conta como uma casinha de bonecas mudou a vida de uma garota.
O livro conta como uma casinha de bonecas mudou a vida de uma garota. (Crédito: ARQUIVO PESSOAL)

A Lívia Santos Oliveira, de 9 anos, estuda no 4º ano do Ensino Fundamental 1 no Colégio Politécnico, em Sorocaba. E apesar da pouca idade, ela já realizou um dos sonhos da sua vida: escreveu o próprio livro! “A Casinha de Vitória” venceu o concurso literário Semana do Brincar, do Projeto Leve Adiante Literatura, e foi publicado recentemente. A versão em PDF está disponível no Instagram: @leve.adiante_literatura.

Na história, uma menina que tem uma casinha de bonecas é responsável por transformar a vida da filha da empregada da família ao não querer mais o brinquedo. “O concurso tinha um tema com o título ‘Era uma vez uma casinha...’, e eu fiz uma história com esse tema. Eu tenho um caderno que escrevo várias histórias, aí as melhores eu escolho para transformar em livro. Eu escrevi em um dia, o livro não é tão grande, e meus pais ajudaram”, conta.

A paixão da garota pela leitura começou desde muito pequena, quando sua mãe, Luciana, lia histórias para ela antes de dormir. O hábito, aliás, é compartilhado pelo irmão, e ainda hoje os dois, mesmo crescidos, ainda praticam o hábito da “leitura noturna” e costumam dormir ouvindo as histórias contadas pela mamãe.

Paixão da menina pela leitura começou desde pequena, com incentivo da mãe. - ARQUIVO PESSOAL
Paixão da menina pela leitura começou desde pequena, com incentivo da mãe. (crédito: ARQUIVO PESSOAL)

Com a pandemia, as crianças passaram a ficar mais tempo em casa. E aí surgiu a ideia de Lívia criar um Instagram sobre literatura (@leiturae_diversao), no qual publica as resenhas dos livros que lê. Por esse canal, a menina mantém contato com várias pessoas -- escritores e leitores. “Eu já perdi as contas de quantos livros eu já li, mas sei que é mais de 100”, conta. Nas férias, ela leu “O Diário de Pippa Morgan”, e recomenda: “Eu fiz a resenha dele, esse livro é muito legal.”

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A menina, que “pulou de alegria” quando saiu o resultado do concurso, ficou ainda mais satisfeita quando viu, nas páginas, o resultado da sua criação. “Hoje eu sou uma escritora mirim. Eu fiquei muito feliz quando chegou o meu livro, porque eu sempre quis ter um livro e gosto muito de escrever histórias. Eu espero que as pessoas gostem do meu livro e aprendam a praticar o Ubuntu”.

Ubuntu, em tradução livre, é uma filosofia africana que “compartilha a ideia de que precisamos uns dos outros para a nossa existência”. Esse espírito, inclusive, também motivou uma campanha de arrecadação de livros que a garota divulgou entre os amigos da classe do Poli e seus familiares. Os exemplares arrecadados foram doados para a Creche Maria Claro. (Eric Mantuan)

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