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Mães que dão amor aos seus filhos e também aos seus pacientes

Médicas, enfermeiras e fisioterapeutas são, mais do que nunca, motivo de orgulho neste Dia das Mães

09 de Maio de 2021 às 00:01
Jéssica Nascimento [email protected]
Luísa, de 9 anos, e José, de 5, filhos da médica infectologista Marina Campelo Jabur.
Luísa, de 9 anos, e José, de 5, filhos da médica infectologista Marina Campelo Jabur. (Crédito: ARQUIVO PESSOAL)

Carinho, amor e cuidado. Essas três palavrinhas representam a conexão de mães e filhos. A parte mais legal é que existe uma data exclusiva para demonstrarmos todos esses sentimentos às nossas mamães. Neste Dia das Mães, o Cruzeirinho conversou com filhos de profissionais que atuam na área da saúde para homenagear todas as mães que, além de cuidar dos filhos, também cuidam e dão amor aos seus pacientes. Elas são médicas, enfermeiras, fisioterapeutas e tantas outras profissões. Essas mães e profissionais, agora mais do que nunca, estão correndo riscos e se sacrificando para salvar muitas vidas na pandemia de Covid-19. Todas elas são motivo de orgulho e alegria para os seus filhos.

É assim na casa dos irmãos Sofia Mariah Canineu Bizar, de 13 anos, Helena Mariah Canineu Bizar, de 11 anos, e José Renato Canineu Bizar, de 7 anos, filhos da médica geriatra Paola Renata Brandão Canineu Bizar, que atua na linha de frente contra à Covid-19 no Hospital Evangélico de Sorocaba. Para os três, a mamãe Paola é uma inspiração e motivo de orgulho. “A profissão dela sempre foi importante em todos os momentos, ainda mais agora que estamos em pandemia. Ela está enfrentando isso, trabalhando na linha de frente, salvando vidas. Isso é um ato muito importante”, destaca Sofia, matriculada no 8º ano do Ensino Fundamental 2, ao dizer que é possível ver o amor da mãe pela profissão.

Sofia (13 anos), Helena (11 anos) e José Renato (7 anos), filhos da médica geriatra Paola Canineu. - ARQUIVO PESSOAL
Sofia (13 anos), Helena (11 anos) e José Renato (7 anos), filhos da médica geriatra Paola Canineu. (crédito: ARQUIVO PESSOAL)

Com tantos compromissos, as crianças não sabem como Paola consegue cumprir com maestria todas as suas obrigações, seja em casa ou no hospital. “Acho que ela tem essa força que por gostar do que faz. É por conta disso que ela consegue administrar tudo”, acredita Helena, que está no 6º ano do Ensino Fundamental 2. Inclusive, Helena pretende seguir o mesmo caminho da mãe. “Eu admiro muito o trabalho da minha mãe. Me inspiro nela para ser médica. Sempre quando vou dormir, eu penso nela e vejo como tenho sorte de ter ela como mãe”. Mesmo sem ter poderes, os irmãos consideram a mãe uma super heroína. “Ela está sempre espalhando o amor dela, deixando os pacientes mais tranquilos e seguros”.

Apesar de gostar de ficar grudado com a mamãe, o José, que está no 2º ano do Ensino Fundamental 1, entende que Paola também precisa cuidar de seus pacientes. “É muito legal minha mãe ser médica. Agora, na pandemia, o trabalho dela é ainda mais importante. Ela está salvando vidas como sempre salvou e espalhando alegria para todas as famílias. Eu gosto 1.000% da minha mãe, ela dá todo o amor e carinho pra gente”. Sofia concorda e acrescenta: “A gente ama ela. Ela é a pessoa mais especial na nossa vida. Sem ela, a gente não seria nada”.

Em alguns casos, o distanciamento entre mãe e filho se faz necessário. Com isso, as demonstrações de afeto, como os abraços e beijos, deixaram de acontecer com tanta frequência. Nos últimos meses, tem sido assim entre João Pedro de Cordova Guerreiro, de 11 anos, matriculado no 6º ano do Ensino Fundamental 2, e sua mãe, a enfermeira Andreia Baldino de Cordova Guerreiro, que trabalha na linha de frente contra a Covid-19 na Santa Casa de Sorocaba. “Não estamos podendo nos abraçar muito, tivemos que diminuir um pouco pra eu não me contaminar. Eu sinto falta de poder ficar mais tempo com ela, mas ao mesmo tempo eu admiro essa profissão que ela tem”, ressalta.

João Pedro, de 11 anos, e sua mãe, a enfermeira Andreia Baldino de Cordova. - ARQUIVO PESSOAL
João Pedro, de 11 anos, e sua mãe, a enfermeira Andreia Baldino de Cordova. (crédito: ARQUIVO PESSOAL)

Ao admirar a coragem da mãe, João Pedro a considera uma heroína. “Não por ter poderes especiais, mas por salvar pessoas que estão com uma doença muito forte. Pela coragem que ela tem, ela é uma mulher batalhadora”. Isso porque, segundo o menino, a profissão de sua mãe é bem difícil e importante para a sociedade. “Ainda mais nesse momento que estamos vivendo. Ela está lá no hospital, pode até pegar a Covid-19, mas está ajudando”.

Para os irmãos Luísa Campelo Jabur, de 9 anos, e José Campelo Jabur, de 5 anos, a mãe e médica infectologista Marina Campelo Jabur, que trabalha no Serviço Controle de Infecção do hospital da Unimed Sorocaba e Unimed Salto Itu, é o maior tesouro. E mesmo sabendo que a mamãe está ajudando as pessoas, os dois ainda sentem falta de ficar grudadinhos com ela. “Às vezes eu fico um pouco triste porque ela fica bastante fora de casa. A profissão dela está sendo ainda mais importante. Ela é médica infectologista e ajuda muita gente doente a ser curada. Algumas infecções que a mamãe cuidava antes não eram tão fortes como a Covid. Essa tem sido a época que a mamãe mais está trabalhando”, confessa Luísa, que está no 4º ano do Ensino Fundamental 1.

Mas ao mesmo tempo, os irmãos ficam orgulhosos do trabalho que Marina tem feito. “A minha mãe é médica, é uma profissão importante. Eu fico feliz de saber que ela está salvando vidas. Eu me sinto orgulhoso. Eu gosto muito, bem grandão, da minha mãe. Ela ajuda as pessoas que estão doentes”, reforça José, que frequenta as aulas da educação infantil. O amor dos dois por Marina é tão grande que quando ela chega em casa, depois de seguir todos os protocolos para se proteger do coronavírus, os filhos correm para abraçá-la e beijá-la. “Ela é muito importante pra mim, ainda mais ela salvando vidas. Eu amo muito ela”, frisa. E você, também ama a sua mãe? (Jéssica Nascimento)

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