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Um bichano escritor

Artigo escrito por Vanessa Marconato Negrão

02 de Maio de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
O diário do gato Tom.
O diário do gato Tom. (Crédito: Divulgação)

Quem tem gato em casa sabe: não existe bicho mais charmoso e independente. E não é de hoje. No Egito antigo os gatos já eram reverenciados. Os cães eram valorizados por suas habilidades de proteger e caçar, mas os gatos eram considerados mais especiais. Os egípcios acreditavam que os bichanos eram seres mágicos, e que traziam boa sorte às pessoas que cuidavam deles. As famílias ricas os vestiam com joias e compartilhavam com eles suas refeições mais saborosas. Quando os gatos morriam, seus donos se compadeciam do mesmo modo que fariam se um membro da família falecesse. Para demonstrar sua tristeza, raspavam as sobrancelhas e continuavam a lamentar até que as sobrancelhas voltassem a crescer. Gatos definitivamente são seres especiais.

Em “O diário do gato Tom” é o próprio gato quem conta a sua história. Todos os dias seu dono “chega com os olhos cansados. Tira a gravata e senta para trabalhar. Só porque é editor-faz-tudo. Não para de escrever no seu computador.”

Mas o que o dono do Tom nem desconfia é que, enquanto o gato espia o “tec-tec” do teclado, sua intenção é de conseguir uma brechinha para usar o computador e escrever seu próprio diário. Imagina um gato escritor? Ah, eu adoraria ler o diário do Tom!

Antes da história começar, já nas primeiras páginas, o autor Carlos Torres explica o motivo de fazer um livro cujo protagonista é um gato. “O objetivo desse livro é de valorizar a empatia pelos animais. Afinal, os bichinhos de casa nos amam sem pedir nada em troca.”

“O diário do gato Tom” é o primeiro livro de uma série chamada “Bichinhos Literários” publicada pela Editora Essencial. Esse e outros títulos podem ser adquiridos pelo site da editora. Eu não vejo a hora de conhecer os outros bichos!

Vanessa Marconato Negrão é professora e apaixonada por literatura infantil.