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Qual o piso ideal para cada ambiente?

21 de Julho de 2019 às 11:31

Qual o piso ideal para cada ambiente? O porcelanato oferece grande variação de cores e acabamentos. Crédito da foto: Divulgação

A construção de qualquer ambiente passa pela escolha dos pisos, seja em pequenos ou grandes espaços. Assim como a escolha das tintas, o piso também deve seguir uma orientação específica, dependendo de onde for instalado. Para ambientes internos ou externos, áreas secas ou com exposição à água, tráfego de pessoas ou de veículos ou máquinas, cada um tem revestimento ideal.

“Além dos aspectos técnicos, o design é bastante variado”, diz a arquiteta Priscila Tressino, do escritório PB Arquitetura. Para as residências, existem os materiais naturais e os sintéticos. Na família dos revestimentos naturais, podemos considerar pedras como mármores, granitos, ardósia, miracema, pedra mineira, São Tomé, dentre outras. Todas para ambientes internos ou externos. “O que vai diferenciar na escolha é o tipo de acabamento: bruto ou natural, polido ou escovado, tomando cuidado para que seja antiderrapante em áreas expostas a chuva, piscinas e escadas”, ressalta Priscila.

Muito apreciados também são os pisos de madeira como tacos, assoalhos e decks, esse último somente aplicado em áreas externas. A madeira remete ao conforto e aconchego. É extremamente durável, exigindo apenas uma raspagem a cada 10 anos e aplicação de resina para manter a proteção e o brilho. Estes tipos de piso são usados em obras de alto padrão pois apresentam valor agregado mais alto”, diz a arquiteta.

Qual o piso ideal para cada ambiente? A cerâmica custa menos e pode ser usada em ambientes externos. Crédito da foto: Divulgação

Como alternativa há os porcelanatos, a bola da vez das obras residenciais. “Tem uma tecnologia diferenciada dos pisos cerâmicos por não absorverem água e, portanto, não mancham com o passar do tempo.” Priscila ressalta que estes materiais apresentam uma infinidade de cores, acabamentos e formatos; imitam as pedras naturais e até a madeira. São retificados, ou seja, as bordas das peças são retas, o que permite o assentamento com menor junta de dilatação.

A superfície dos porcelanatos pode ser esmaltada, polida, acetinada ou áspera. Cada uma delas atende ao ambiente interno ou externo e áreas molhadas, da mesma forma que as pedras.

O piso vinílico é mais uma opção e reproduz os veios e até a textura de superfície da madeira, sendo fabricado em PVC, nas opções colado e click. A aplicação é recomendada para áreas de estar e quartos. As vantagens são a facilidade de limpar e a durabilidade.

Qual o piso ideal para cada ambiente? O piso vinílico reproduz a textura da madeira. Crédito da foto: Divulgação

Por último, Priscila destaca as cerâmicas, “com as mesmas aplicações do porcelanato, porém com valor mais acessível e menor durabilidade”. Ela explica que no mercado há outros materiais disponíveis, no entanto esses são os mais utilizados.

Para quem vai comprar o piso é importante sempre observar as recomendações do fabricante, se o piso escolhido é indicado para área onde será aplicado, segundo a arquiteta. Ela lembra que assim como a escolha do piso, os insumos para a instalação -- como argamassa, rejunte, cola, etc -- também devem ter atenção especial.

Durante a obra é sempre importante proteger o piso com plástico e papelão, evitando danos, como arranhões e até quebra.

Qual o piso ideal para cada ambiente? Tacos e assoalhos são tradicionais nas áreas internas. Crédito da foto: Divulgação

Na necessidade de uma reforma nem sempre é possível manter o mesmo tipo de piso, pois ao se colocar novas peças depois de algum tempo há diferença na tonalidade. Além disso, os padrões mais antigos são difíceis de se achar no mercado.

Uma opção para reduzir custo e tempo na obra, é aplicar a argamassa de piso sobre piso, que dispensa a necessidade de remoção do existente. “É importante considerar que neste caso o nível ficará mais alto, podendo dar diferença na altura de armários e portas, criando um pequeno degrau entre um ambiente e outro, que pode ser amenizado com soleira ou baguete de pedra”, diz a arquiteta.

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