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Loft amplo e quase sem divisões

22 de Março de 2020 às 00:01

Loft amplo e quase sem divisões Crédito da foto: Marco Antonio / Divulgação

Uma parede azul, revestida por uma pedra brasileira, é um dos primeiros elementos marcantes para quem chega ao loft de 120 metros quadrados assinado pela arquiteta Patrícia Penna para a mostra Artefacto 2020. Há poucas barreiras visuais e o living, sala de jantar e área íntima se fundem formando um ambiente amplo.

A sincronia entre elementos arquitetônicos e os materiais segue a óptica do tema da mostra O Essencial Para o Bem Viver, realizada na capital paulista. A Artefacto produz móveis de alto padrão e tem fábrica em Iperó, na Região Metropolitana da Sorocaba (RMS).

“Nosso projeto assume uma planta livre e quase sem divisões, favorecendo a interação e estimulando o contato de todos”, diz a arquiteta. “Para mim, o essencial é a família e o convívio com eles, além da paz de estar num lugar com nossos livros, chás e objetos pessoais favoritos”, observa.

Loft amplo e quase sem divisões Painéis de pedras brasileiras, nas paredes, são marcantes. Crédito da foto: Marco Antonio / Divulgação

A pedra brasileira, que serviu de ponto de partida para o projeto, dá forma aos quatro grandes painéis, que se unem, destacando os veios naturais do material. Eles foram estrategicamente posicionados num dos trechos da parede em azul-escuro. A cor é apontada pelas principais marcas de decoração como tendência para 2020.

O cenário monocromático tem continuidade a partir da escolha de outros elementos com as mesmas nuances da pedra e da tinta, caso do sofá da Artefacto, com 5 metros de extensão. Outro destaque é o pau-ferro, madeira nobre, que cobre as paredes laterais e se repete nas divisórias da sala de jantar.

Loft amplo e quase sem divisões No projeto de Patrícia Penna há poucas barreiras visuais. Crédito da foto: Marco Antonio / Divulgação

Se de um lado do loft, as cores escuras predominam. Do outro, onde está o quarto, as paredes e mobiliários de nuances claras criam um jogo dos opostos, valorizando as sombras pela iluminação indireta. Ainda no quarto, “os vidros levemente coloridos e usados como divisórias reforçam a linguagem contemporânea e atemporal do projeto”, conforme a arquiteta. Há um cantinho de leitura, que convida ao relaxamento.

Na área da sala de jantar, a mesa redonda ajudou a harmonizar a composição e, junto do banco que permite acomodar até três pessoas com conforto, consegue reunir bastante gente. As cadeiras trazem o mesmo acabamento do banco, o linho, mas é o couro que forra os encostos. Os pendentes de quartzito translúcido roubam a cena no principal espaço do loft.

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