Prédio do Jardim Paulista deverá ser ambulatório - Foto: Fábio Rogério

O Ministério da Saúde informou ao jornal Cruzeiro do Sul nesta quinta-feira (21) que a Prefeitura de Votorantim tem até o dia 30 de junho deste ano para solicitar a readequação física das propostas das duas UPAs, que nunca funcionaram, para um novo desenho da rede de atenção à saúde que o município esteja planejando. As unidades foram desabilitadas pelo órgão federal, no ano passado, a pedido da própria Prefeitura de Votorantim por falta de recursos para colocá-las em funcionamento.

As UPAs estão prontas desde 2014, mas nunca atenderam pacientes. O órgão federal disse ainda que caso a proposta de readequação dos prédios das UPAs seja aprovada, o município ficará isento de devolver o incentivo financeiro repassado para a construção, cerca de R$ 4 milhões. Questionada, a Prefeitura afirma que pretende transformar a UPA do Jardim Paulista em ambulatório e atendimento, além de ativar a UPA do Parque Jataí.

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Segundo a Prefeitura, a proposta de readequação do uso dos prédios em serviços de saúde já foram analisadas em nível regional e estadual e segue em tramitação para o Ministério da Saúde. “Ela foi encaminhada primeiro à Secretaria Estadual no segundo semestre de 2018, seguindo os procedimentos obrigatórios, e após a apreciação regional/estadual, segue para o Ministério da Saúde”, diz.

De acordo com o município, a data para que as duas unidades estejam funcionando só poderá ser definida após a aprovação do Ministério da Saúde. “A expectativa é que em breve um dos prédios esteja habilitado como UPA e outro ofereça serviços ambulatoriais especializados”, estima o município. A Prefeitura informou ainda que já obteve contrapartida para as reformas dos prédios das UPAs, que pelo tempo que estão fechadas sofreram atos de vandalismo e pichações, além da deterioração provocada pelo tempo. “Devido à gestão realizada nesse período resultou na parceria com as empresas Brio, para a unidade do Parque Jataí e Direcional, para a unidade do Jardim Paulista, sem custos para o governo municipal”, aponta.