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Votorantim recebe novos radares experimentais que não multam

22 de Janeiro de 2019 às 01:52

Contrato com a empresa Splice permite o uso do solo para desenvolvimento de equipamentos. Foto: Erick Pinheiro

Os motoristas que trafegam por Votorantim foram surpreendidos nas últimas semanas pela presença de novos radares em algumas da principais vias da cidade. A Prefeitura, no entanto, afirma que nenhum aparelho emite autuação. O Departamento de Trânsito de Votorantim informa que há um contrato entre a empresa Splice -- que opera o serviço de radares em outras cidades -- e a Prefeitura para utilização do solo para desenvolvimento de equipamentos, sem custos para os cofres públicos.

Conforme noticiado pelo Cruzeiro do Sul, desde 2015 a empresa instala equipamentos experimentais na cidade. No entanto, Votorantim não possui contrato para a aplicação de multas de trânsito por meio de radares há mais de uma década. Em setembro de 2008 foi encerrado o contrato entre a Prefeitura e a empresa Splice, que era a responsável pelo serviço até então. Concorrências para a operação dos radares na cidade foram lançadas algumas vezes, mas não concluídas, devido a contestações judiciais de empresas participantes dos certames. Segundo a Prefeitura, não há previsão para o retorno deste tipo de autuação por meio de aparelhos eletrônicos.

A avenida Gisele Constantino já tinha radares experimentais e ganhou um novo equipamento na última semana. Foto: Erick Pinheiro

A Prefeitura não detalhou todos os locais onde os aparelhos experimentais estão instalados, porém é possível observá-los recentemente na avenida 31 de março (próximo ao semáforo no cruzamento com a Praça de Eventos) e na avenida Gisele Constantino (também perto do Jardim Karolyne, mas no sentido a Sorocaba). Nessa mesma avenida, no semáforo do cruzamento com a avenida São João, sentido Sorocaba, equipes implantaram equipamentos por baixo do asfalto, similares a sensores que detectam avanço do sinal vermelho. Em 2015, a cidade implantou equipamentos para teste em três pontos distintos: nas avenidas 31 de Março, Gisele Constantino e Adolpho Massaglia.

De acordo com o Departamento de Trânsito, no momento, nenhum equipamento emite autuação, porém, se o agente de trânsito estiver no local e flagrar a infração, ele poderá efetuar o auto manualmente. Ainda segundo o setor, a prática do excesso de velocidade nesses locais é grande, como também a falta de educação no trânsito por parte de alguns motoristas. Desse modo, “os aparelhos auxiliariam no respeito à sinalização”.

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