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Votorantim anuncia reforma da UPA do Jataí

26 de Abril de 2019 às 23:26

Votorantim anuncia reforma da UPA do Jataí Prédio está pronto desde 2014 e, fechado, foi alvo de vandalismo. Reforma começa dia 15 de maio. Crédito da foto: Emidio Marques / Arquivo JCS
(23/1/2018)

O prefeito de Votorantim, Fernando de Oliveira Souza, anunciou nesta sexta-feira (26) que a reforma do prédio da UPA do Parque Jataí terá início a partir do dia 15 de maio. Depois, a previsão é de que a unidade entre em funcionamento em 180 dias após o início das obras, conforme acordo com o Ministério da Saúde. As obras serão feitas e custeadas pela Brio Engenharia como contrapartida de empreendimentos que a empresa realizará no município. O custo estimado da reforma não foi divulgado pela Prefeitura.

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A medida foi anunciada tendo em vista a portaria nº 685 publicada na edição de sexta-feira (26) do Diário Oficial da União, que torna sem efeito a portaria 257/GM/MS, de 6 de fevereiro de 2018, que desabilitava a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

A reforma do prédio será realizada por meio de parceria com a empresa Brio Engenharia, não havendo custos para o governo municipal. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, o custeio da obra será feito pela própria empresa como forma de contrapartida por empreendimentos que a mesma fará na cidade.

Ainda de acordo com o prefeito, um segundo passo será fazer com que o prédio da UPA do Jardim Paulista ofereça serviços ambulatoriais especializados.

O caso das UPAs

Os prédios das UPAs do Jardim Paulista e do Parque Jataí foram aprovados pelo Ministério da Saúde em 2012, finalizados em 2014 e desde então abandonados, a exemplo do que ocorre em mais de 200 municípios brasileiros.

As unidades de Votorantim foram desabilitadas pelo Ministério da Saúde, no ano passado, a pedido da própria Prefeitura de Votorantim por falta de recursos para colocá-las em funcionamento. Na ocasião, o órgão federal recomendou a devolução dos R$ 4 milhões gastos na construção dos prédios. Em fevereiro deste ano, porém, o ministério afirmou que caso os prédios fossem usados para atendimentos de serviços em saúde, a devolução dos valores não seria exigida. (Da Redação, com informações de Secom Votorantim)