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Vila Hortência recebe ação para a prevenção da raiva em Sorocaba

18 de Dezembro de 2018 às 08:31

Animais que ainda não foram imunizados, serão vacinados. Crédito da foto: Pedro Negrão / Arquivo JCS ((28/9/2013)

Os trabalhos para a prevenção e controle da raiva na Vila Hortência, que começou na última terça-feira (11) seguem até sexta-feira (21). As ações são realizadas pela Divisão de Zoonoses e a equipe de vigilância de morcegos. Além de levar orientação à população, as equipes também trabalham na verificação de abrigos dos animais.

A Zoonoses informa que o vírus da raiva foi detectado em um morcego encontrado morto na região do bairro. O trabalho será efetuado em um raio de 500 metros ao redor dos locais onde o animal estava. A Zoonoses vai verificar a vacinação dos cães e gatos da região contra a raiva. A vacina vai ser aplicada nos animais que ainda não tenham sido imunizados.

Como parte do Programa Municipal de Prevenção e Controle da Raiva, a vigilância de morcegos é uma ação rotineira de coleta de morcegos suspeitos para doença e posterior envio do material para diagnóstico de raiva. Isso ocorre para que animais positivos sejam identificados precocemente e se inicie as ações de controle e prevenção o mais breve possível para evitar a transmissão do vírus a outros animais e seres humanos.

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Caso os cidadãos ainda não tenham vacinado seu cão ou gato contra a raiva e não esteja no raio de ação do bloqueio, a Prefeitura de Sorocaba mantém um posto fixo de vacinação contra a raiva na Seção de Controle Animal, situada à Rua Rosa Maria de Oliveira, nº 345 Jd. Zulmira, das 9h às 12h e das 13h às 16h.

O telefone da Divisão de Zoonoses é o 3229-7333, das 8h às 17h. O munícipe também pode ligar no telefone 156 ou registrar a ocorrência no site www.sorocaba.sp.gov.br/atendimento nos horários não comerciais.

A doença

A raiva é causada por um vírus que atinge o sistema nervoso, gerando uma encefalite grave. É transmitida dos animais ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado no tecido humano, principalmente através de mordedura, mas arranhões e lambeduras também podem transmitir a doença. Apenas os mamíferos transmitem e adoecem pelo vírus da raiva.

A Zoonoses destaca a importância ambiental dos morcegos e o fato de que matá-los é considerado um crime ambiental. Os morcegos encontrados em situações não habituais são considerados suspeitos e de alto risco para transmissão da raiva, que pode ocorrer por mordidas, arranhões, toque ou qualquer contato direto com humanos e animais. Não são todos os morcegos que têm o vírus, mas qualquer espécie de morcego pode transmitir a raiva, não somente os que se alimentam de sangue. A doença apresenta letalidade de praticamente 100%.

Orientações à população

  • Permitir a entrada dos agentes da Zoonoses em sua residência para orientações e verificação da carteirinha de vacinação dos cães e gatos caso os animais não estejam vacinados, permitir a aplicação da vacina contra a raiva;
  • Nunca tocar em um morcego. Caso um morcego esteja caído na sua residência ou na rua, cubra o animal com um balde ou uma caixa, para que nenhum animal doméstico ou pessoa entre em contato com este morcego, assim o risco de transmissão da raiva é reduzido. Caso ele esteja em um cômodo da sua residência, mantenha-o fechado para que ninguém entre em contato com ele. Ligue imediatamente para a Divisão de Zoonoses para a coleta do animal e encaminhamento do mesmo para exame de raiva. Todo morcego encontrado durante o dia, em hora e locais não habituais, caído ou em muros, é um animal suspeito para a raiva;
  • Caso haja contato com morcegos, lave o local com água e sabão, e dirija-se imediatamente a um serviço de saúde para iniciar o tratamento de prevenção da raiva;
  • Cães e gatos que entrem em contato com morcegos também devem receber um esquema de vacinação antirrábica, desta forma, tentamos evitar a contaminação destes animais também. Caso seu cão ou gato entre em contato com um morcego, ligue imediatamente para a Divisão de Zoonoses para que se inicie o protocolo de vacinação. Além da vacinação, o animal deverá ficar em observação por um período de seis meses para verificar a presença de sintomas de raiva;
  • Em caso de acidentes com cães e gatos, como mordidas e arranhões, lave imediatamente o local com água corrente abundante e sabão e dirija-se para um serviço de saúde para verificar a necessidade de sorovacinação. O animal agressor deverá ficar em observação por 10 dias quanto a sinais de raiva;
  • Acidentes com animais silvestres e animais de produção (cavalos, vacas, ovelhas, cabras, porcos, etc.) também são de risco para a transmissão da raiva, procure o serviço médico para verificar o tratamento necessário. (Secom Sorocaba)

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