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Viajante deve cuidar-se contra febre amarela

16 de Dezembro de 2018 às 10:47

febre amarela Por conta das férias de fim de ano, governo do Estado lança serviço sobre a doença - Foto: Erick Pinheiro/Arquivo JCS

Com as viagens de fim de ano chegando, é preciso ficar atento, principalmente sobre as áreas consideradas de risco para o contágio pela febre amarela. A doença viral é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da chikungunya.

O governo do Estado lançou em seu site (www.saopaulo.sp.gov.br) um guia de perguntas e respostas sobre a doença com o objetivo de levar orientação sobretudo, para quem vai viajar para áreas endêmicas.

Conforme balanço epidemiológico deste ano, até 23 de outubro, houve 502 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no Estado de São Paulo e 175 deles evoluíram para óbitos.

Do total, 30,2% das infecções por febre amarela foram contraídas em Mairiporã e 9,5% em Atibaia. Essas duas cidades respondem por 39,7% dos casos de febre amarela silvestre no Estado, e já têm ações de vacinação em curso desde 2017.

Entre o total de casos, 14 ocorreram no Litoral Norte, dos quais 5 evoluíram para óbito São Sebastião (3 casos com 2 óbitos) e Ubatuba (11 casos com 3 óbitos). Na Baixada, foram 4 casos e 3 óbitos Guarujá (1 caso com 1 óbito), Itanhaém (1 caso com 1 óbito) e Peruíbe (3 casos com 1 óbito).

A principal forma de prevenção é por meio da vacinação. Na vacina padrão (plena), a dose é única e válida para a vida toda. Já a dose fracionada, que está sendo ofertada na campanha nacional de vacinação contra a febre amarela, protege por pelo menos 8 anos.

A vacina é recomendada para moradores ou pessoas que se deslocam para áreas com circulação do vírus no Brasil e aos viajantes para os países com risco de transmissão de febre amarela. É importante que a vacinação ocorra dez dias antes da viagem. Esse é o tempo necessário para o organismo produzir os anticorpos contra a doença.

Se a pessoa não for vacinada, é recomendável utilizar repelente e evitar o deslocamento ou permanência em áreas onde o vírus circula. A infecção ocorre somente através da picada do mosquito infectado. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa, nem de macacos para pessoas.

Vacina tem contraindicações

Apesar da vacina ser o método mais eficaz contra a febre amarela, há contraindicações. São para crianças com até nove meses de idade; mulheres amamentando crianças menores de seis meses de idade; pessoas com alergia grave a ovo; pessoas que vivem com HIV; pessoas em tratamento de quimioterapia e/ou radioterapia; pessoas portadoras de doenças autoimunes; e pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do organismo). Nestes casos, um médico deve ser consultado. (Da Redação)