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Vereadores votam relatório de Comissão Processante sobre Jaqueline na quarta

03 de Julho de 2019 às 23:47
Marcel Scinocca [email protected]

Vereadores votam relatório de Comissão Processante sobre Jaqueline na quarta Jaqueline sempre negou a acusação, inclusive no depoimento que deu à Comissão na semana passada. Crédito da foto: Erick Pinheiro / Arquivo JCS (27/6/2019)

A Câmara de Sorocaba definiu para quarta-feira (10) a data para votação em plenário do relatório da Comissão Processante que investigou a vice-prefeita de Sorocaba, Jaqueline Coutinho (PTB). Ela foi investigada no caso que ficou conhecido como “marido de aluguel”. Segundo a denúncia, a vice-prefeita teria usado um funcionário público para realizar atividades pessoais durante o horário de expediente dele. Jaqueline Coutinho sempre negou a situação, inclusive no depoimento que deu à Comissão na semana passada.

De acordo com o relator da Comissão, vereador Anselmo Neto (PSDB), o relatório possui 26 páginas. Ainda conforme ele, o documento conclusivo foi unanime. “Mas pediram para não divulgar a conclusão. Somente no momento da leitura”, lembrou o parlamentar. A análise dos trabalhos da Comissão Processante será feita pelos vereadores em sessão extraordinária, às 9h.

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Sessão extraordinária

Conforme o presidente da Câmara, vereador Fernando Dini (MDB), um esquema especial será montado para o dia da sessão extraordinária. “Não vai ter pessoas em situação de perigo. Vamos respeitar a lotação”, garantiu. Ainda conforme Dini, um ofício já foi enviado para o secretário de segurança para que se tome providências com relação ao evento.

Fernando Dini disse também que não existe nenhum conflito com o Poder Executivo. “Respeitamos aqueles que foram eleitos pelo voto direto. Somos poderes que trabalham em harmonia, mas mantemos a nossa independência. Nossas atribuições estão sendo cumpridas à risca, sem nenhum tipo de exagero e parcialidade. Estamos apenas cumprindo o que rege a lei”, acrescenta. Com relação a data escolhida, Dini afirmou que foi levado em consideração o fim dos trabalhos da comissão e o regimento da Câmara.

Vale frisar que o caso também foi investigado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, motivando denúncias que tramitam na Justiça.

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Em todas as situações, a vice-prefeita tem reiterado que não houve qualquer irregularidade com relação ao ex-servidor comissionado do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba (Saae). Conforme ela, os serviços eram prestados apenas durante o horário de almoço. Ela alegou também em muitas ocasiões ser vítima de perseguição.

A denúncia contra ela foi feita pelo prefeito José Crespo (DEM), em 2017. Haroldo Fazano, advogado de Jaqueline Coutinho, não quis aprofundar na questão. Em nota sucinta, ele afirmou que está estudando a questão e verá as medidas cabíveis. (Marcel Scinocca)