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Uso de canudos de plástico fica proibido em Araçoiaba da Serra

06 de Junho de 2019 às 21:11

Uso de canudos de plástico fica proibido Comércio tem até 1º de setembro para se adaptar à nova lei. Crédito da foto: Fábio Rogério / Arquivo JCS (29/8/2018)

Os estabelecimentos comerciais de Araçoiaba da Serra estão se adaptando à legislação que proíbe o uso de canudos plásticos. A determinação consta na Lei 2.264, sancionada em maio de 2019, que prevê um prazo de 5 meses para os comerciantes se adaptarem às novas exigências. A partir do dia 1º de setembro o estabelecimento que não estiver de acordo com a lei poderá receber multa de R$ 500 a R$ 3 mil.

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A lei veta no município o fornecimento de canudos de plástico em restaurantes, bares, quiosques, padarias, ambulantes, hotéis e similares, clubes noturnos, salões de dança e eventos musicais de qualquer espécie. Em lugar de canudos plásticos poderão ser fornecidos canudos de papel reciclável e biodegradável, embalados com material semelhante.

Os estabelecimentos, no entanto, relatam que já estão abolindo o uso dos canudos. Otávio Augusto Redondo Carpinetti, do restaurante Tempero Família, conta que ainda não achou um substituto ao canudo de plástico em Araçoiaba da Serra, como as alternativas de papel ou biodegradável, por exemplo. Ele explica que os funcionários do comércio já não estão mais oferecendo os canudos, mas que há clientes que reclamam. “Hoje a gente já não leva mais (os canudos às mesas), só que muita gente ainda pede”, conta. De acordo com o comerciante, nem todos estão cientes da legislação. Além dos canudos, ele afirma que a administração do restaurante tem se preocupado em reduzir o uso do plástico em outros itens, como copos, por exemplo.

Teófilo Augusto Sierra, da Sr. Pastel Pastelaria, conta que decidiu deixar de fornecer os canudinhos desde que uma legislação semelhante foi aprovada em Sorocaba no final de 2018. O comerciante acredita que, além de um gasto a menos para a lanchonete, a medida ainda contribui com a natureza. No entanto, ele avalia que é preciso que o município invista mais no descarte correto do plástico e outros materiais, promovendo a coleta seletiva. “Canudinho acho que é uma porcentagem do problema, mas o grosso ainda não resolve”, opina. (Priscila Fernandes)