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UBS Aparecidinha lidera incidência de casos de Covid na cidade

10 de Julho de 2020 às 00:01
Ana Claudia Martins [email protected]

UBS Aparecidinha lidera incidência de casos Mapa de casos aponta regiões das UBSs Aparecidinha, Vila Haro, Laranjeiras, São Bento, Sorocaba I, Rodrigo, Márcia Mendes e Cerrado com índice vermelho (acima de 3,5%). Crédito da foto: Divulgação / SES

A região de referência da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Aparecidinha concentra o maior número de casos confirmados de coronavírus em Sorocaba: 15,06%, conforme o novo boletim epidemiológico sobre a evolução da Covid-19 na cidade divulgado nesta quinta-feira (9) pela Vigilância Epidemiológica. As outras duas regiões com mais casos confirmados são da UBS Márcia Mendes (6,02%) e Cerrado (5,73%).

Segundo a Secretaria da Saúde (SES), o índice da UBS Aparecidinha reflete o registro de casos confirmados da doença em presidiários, que testaram positivo num inquérito realizado pelo governo estadual. A referência da porcentagem é baseada nos 7.047 casos confirmados do dia 8 de julho.

Já o mapa de calor divulgado pelo boletim epidemiológico apresenta os bairros Mineirão, Jardim Rodrigo, Paineiras e Barcelona com mais pacientes com a doença, representados pela cor vermelha. As três localidades com menos casos são as regiões das UBS do Carandá (0,64%), Angélica (1,07%) e Sabiá (1,33%).

Letalidade

O documento também informa que a taxa de letalidade atual de Sorocaba é de 2,21%, ou seja, 125 óbitos entre os 5.400 casos confirmados. Equivale, praticamente, à metade da taxa do Brasil. Do total de óbitos, 107 (69%) foram homens e 49 (31%) mulheres. A idade média das vítimas é de 68 anos.

Entre os fatores de risco, a comorbidade mais frequente nas vítimas da Covid-19 foi a cardiopatia, totalizando 80 óbitos (51%) por conta dessa doença crônica. Em segundo, o diabetes somou 60 mortes (38%). A terceira patologia frequente foi a obesidade, em 19 pessoas (12%).

Do total de vítimas do novo coronavírus, 111 (71%) possuíam comorbidades e 45 (29%) não tinham registro de ter doença adicional. Os números são referentes aos casos confirmados do dia 21 de março a 8 de julho.

Assim como a evolução de casos, caracterização dos óbitos e além da distribuição geográfica de casos, a taxa de letalidade também utiliza as 32 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) como referência local. (Ana Cláudia Martins)