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Sorocaba tem risco de infestação do Aedes aegypti

16 de Fevereiro de 2019 às 02:30

Sorocaba tem risco de infestação do Aedes Situação é verificada na maior parte dos bairros da cidade; agentes intensificam prevenção. Crédito da foto: Divulgação / Secom Sorocaba

Sorocaba está em situação de risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como a dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Segundo a Secretaria da Saúde (SES), na última Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada na cidade pela Divisão de Vigilância Epidemiológica e Zoonoses, em janeiro deste ano, dos 7.196 imóveis vistoriados 4,4% tinham larvas do mosquito. O índice considerado satisfatório é até 1%, e o índice considerado de alerta é de 1 a 3,9%.

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Na ADL é feito um levantamento de forma amostral da infestação do Aedes aegypi para verificar os locais com maior quantidade de larvas do vetor. São sorteadas quadras de forma distribuída em bairros, e as equipes vistoriam os imóveis buscando larvas do mosquito, coletando amostras para posterior análise no Laboratório Entomológico. “Desta forma, termos uma ideia da porcentagem de larvas e quais os principais criadouros do vetor, além de saber qual área da cidade está mais infestada”, explica a chefe da Divisão de Zoonoses, Thais Buti.

As regiões com situação de risco são noroeste (Vila Barão, Lopes de Oliveira, Jd. Maria Eugênia, Nova Esperança, Jd. São Guilherme, Parque São Bento), leste (Aparecidinha, Brigadeiro Tobias, Cajuru do Sul, Éden, Vila Sabiá), sudoeste (Cerrado, Márcia Mendes, Jd. Simus, Sorocaba I, Wanel Ville). As áreas centro-norte, norte e centro-sul estão em situação de alerta para a infestação do vetor.

Ações de prevenção

De acordo com a SES, uma das principais atividades de prevenção e controle das Arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela) é o bloqueio de casos positivos ou suspeitos, na qual as equipes de agentes da Divisão de Zoonoses realizam a visita dos imóveis ao redor. As visitas têm o objetivo de bloquear a transmissão da doença, por meio da redução da infestação do vetor, remoção e/ou tratamento dos seus criadouros, orientação da população sobre sinais e sintomas das doenças e formas de prevenção, e ainda buscar novos casos das doenças.

Outra ação complementar à atividade de bloqueio é a aplicação de veneno, atividade conhecida como “nebulização”. Este trabalho tem como objetivo diminuir a infestação de mosquitos adultos possivelmente infectados nestas áreas de transmissão. A aplicação de veneno só pode ser realizada quando há constatação de um caso positivo ou suspeito de Arboviroses na região delimitada, ou seja, não pode ser realizada de forma rotineira. O uso do veneno deve ser feito com critério técnico para se evitar danos ao meio ambiente e resistência do Aedes aegypti ao princípio ativo.

Para a prevenção e controle do vetor Aedes aegypti, o “casa a casa” consiste na visitação dos imóveis com o objetivo de reduzir a infestação do vetor pela remoção e/ou tratamento dos seus criadouros, conscientização e orientação da população. Estas são visitas de rotina, quando não há um caso positivo ou suspeito de arboviroses no local. (Da Redação, com informações da Secom Sorocaba)