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Sorocaba tem dois casos suspeitos de febre amarela

15 de Janeiro de 2020 às 12:31
Ana Claudia Martins [email protected]

A febre amarela é uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Crédito da foto: Divulgação/ Fiocruz

Sorocaba tem dois casos suspeitos de febre amarela, segundo informação divulgada pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Saúde (SES), na manhã desta quarta-feira (15).

Segundo a SES, um caso suspeito é de um homem de 52 anos, que mora no bairro Vila Carvalho, na zona norte da cidade. Ele está internado em um hospital em São Paulo. Já o outro caso suspeito é uma mulher, de 45 anos, que reside no bairro do Éden, na zona leste.

Ainda de acordo com a SES, as duas notificações estão aguardando os resultados dos exames. Não foi informado quando os resultados serão divulgados.

A SES afirma também que não há nenhum bairro em alerta em Sorocaba por conta dos dois casos suspeitos de febre amarela na cidade, e que as doses da vacina contra a doença estão disponíveis nas 32 Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Veja a relação completa na figura abaixo, pois as doses estão disponíveis nas UBSs de acordo com os dias da semana, de segunda sexta, e em determinados horários.

Um caso em 2019

Em 2019, segundo a SES, houve somente um caso confirmado de febre amarela em Sorocaba, importado da cidade de Cajati. E em 2020 não houve, até o momento, nenhuma confirmação da doença na cidade. E em todo o ano passado foram 16 notificações de febre amarela, ou seja, de casos suspeitos.

A SES informa ainda que “quando constatado um caso suspeito de febre amarela, a Zoonoses faz a visita de casa em casa para remoção e tratamento de criadouros do mosquito, para reduzir a infestação e prevenir a transmissão da doença”.

A doença

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes aegypti.

O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.

Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com vista a reduzir as complicações e o risco de óbito. A melhor forma de evitar a febre amarela é justamente tomando a vacina.

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