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Sorocaba soma oito mortes no ano causadas por H1N1

25 de Julho de 2018 às 12:08

Sorocaba contabiliza 26 casos diagnosticados como Influenza A (H1N1), desde janeiro de 2018. Desse total, oito causaram mortes. Em 2017 não houve registros de H1N1 na cidade. Na região há ao menos 53 casos confirmados do vírus e 24 pessoas morreram.

A Secretaria de Saúde de Sorocaba (SES) informou que do total de casos registrados na cidade, 11 são de pacientes da região. Dois moradores de Iperó, cinco de Votorantim, um de Itu, um de Salto e um de Salto de Pirapora foram atendidos em Sorocaba e diagnosticados com o vírus. Embora Sorocaba tenha estoque do Tamiflu para o tratamento de pacientes com a doença, a secretária da Saúde Marina Elaine Pereira reforçou ao governador Márcio França, na manhã de segunda-feira, numa visita ao Palácio dos Bandeirantes, a necessidade de mais medicamentos para o município.

Além do paciente atendido em Sorocaba, a Secretaria Municipal de Saúde de Itu informou que, "até o momento, foram confirmados na cidade 11 casos residentes na cidade", sendo que destes quatro foram a óbito, e há mais um de pessoa residente em Salto. Em 2017 foram registrados cinco casos de H1N1 em Itu. Iperó e Araçoiaba da Serra informaram que não tiveram caso registrado do vírus neste ano.

Cinco pessoas de Itapetininga morreram em 2018 por conta do vírus H1N1, segundo a Vigilância Epidemiológica. De acordo com o órgão, os pacientes são todos adultos, sendo três homens e duas mulheres. Outras duas mortes também foram confirmadas em São Miguel Arcanjo. As vítimas foram dois homens, de 63 e 51 anos.

Em Votorantim, de acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde, até ontem foram cinco casos confirmados de H1N1. Dois provocaram mortes. Já dos três casos suspeitos, um foi descartado e outros dois ainda aguardam resultados.

Assim como Sorocaba, em 2017 Mairinque não teve caso notificado de Influenza A. Já neste ano foram registrados três casos, com um óbito. A Secretaria de Saúde da cidade informou que uma criança de quatro anos foi acometida pelo H1N1, mas já teve alta. O mesmo ocorreu com um bebê de dez meses que se recuperou após ser infectado pelo vírus H3N2. Uma idosa foi infectada pelo mesmo vírus e morreu.

Em Tatuí, segundo a Vigilância Epidemiológica, foram confirmados oito casos de Influenza A pelo vírus H1N1, sendo dois óbitos. Com relação às mortes, o primeiro caso é de uma mulher de 66 anos, que faleceu em um hospital de Sorocaba e o segundo óbito foi no dia 17 deste mês, com uma mulher de 41 anos, hospitalizada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Tatuí.

Os outros seis casos positivos da doença em Tatuí ocorreram com uma criança de 3 anos, uma de 6, uma idosa de 70 anos, uma mulher de 46, um idoso de 96 anos e um homem de 54. "Todos já se encontram em bom estado de saúde", informou o município.

Na região há ao menos 53 casos confirmados do vírus e 24 pessoas morreram. Crédito da foto: Bruno Cecim / Arquivo JCS (19/6/2009)

Síndrome Respiratória 

Conforme diretriz do Ministério da Saúde, somente casos de gripe grave, caracterizados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), são de notificação obrigatória no Brasil. Em 2018, até 24 de junho, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, foram notificados 1.184 casos de SRAG no Estado de São Paulo atribuídos ao vírus Influenza e com 206 óbitos. No ano de 2017 foram 1.021 casos e 200 óbitos.

Veja cuidados para evitar a gripe

O vírus H1N1 pode ser transmitido de forma direta por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, ao tossir ou ao falar, ou por meio indireto pelas mãos em contato com a boca, nariz e olhos. O Ministério da Saúde orienta que sejam adotadas medidas gerais de prevenção como frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; manter os ambientes bem ventilados; evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe, entre outros cuidados.

Os indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem evitar sair de casa até sete dias após o início dos sintomas; evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados; adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos. O serviço de saúde deve ser procurado imediatamente caso apresente algum desses sintomas: dificuldade para respirar, lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vômito persistente, convulsão. (Larissa Pessoa)

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