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Sorocaba está sob alerta para infestação do mosquito da dengue

14 de Dezembro de 2018 às 07:35

Água parada é um dos focos transmissores do mosquito da dengue. Foto: Pedro Negrão / Arquivo JCS

Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde nos meses de outubro e novembro e apresentado na quarta-feira (12) aponta que 250 cidades de São Paulo estão em alerta ou risco de surto para dengue, zika e chikungunya. Os números integram o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) .

O governo considera que um município está em alerta para as doenças quando o Índice de Infestação Predial (IIP) está entre 1% a 3,9%. É considerado risco a partir de 4%. Nessa classificação, Sorocaba está no grupo dos municípios em alerta para as doenças, pois está inserido na lista com o IIP 3,3. A cidade vizinha de Votorantim, com IIP 1,8, está no mesmo grupo de alerta.

Dados do LIRAa indicam que 504 municípios brasileiros apresentam alto índice de infestação, com risco de surto para doenças transmitidas pelo mosquito. Ao todo, 5.358 municípios de todo o País (96,2% do total) realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

Além das cidades em situação de risco, o LIRAa identificou 1.881 municípios em alerta e 2.628 municípios com índices satisfatórios (IIP inferior a 1%).

Estão com índices satisfatórios as capitais de Curitiba (PR), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Macapá (AP), Maceió (AL), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE). E estão em estado de alerta Manaus (AM), Belo Horizonte (MG) Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Luís (MA), Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).

Já as capitais Palmas (TO), Boa Vista (RR) Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) estão em risco de surto de dengue, zika e chikungunya por apresentarem Índice de Infestação Predial (IIP) igual ou superior a 4%. As capitais Natal (RN) e Porto Alegre (RS) fizeram o levantamento por armadilha.

O armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril e tina, foi o principal tipo de criadouro na região Nordeste. Na região Sudeste o maior número de depósitos encontrados foi em domicílio, caracterizados por vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis. Nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sul predominou o lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção. (Da Redação, com Estadão Conteúdo )

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