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Skaf diz que momento do País requer serenidade

23 de Maio de 2019 às 22:41

Skaf diz que momento do País requer serenidade Skaf participou de entrevista exclusiva na Cruzeiro FM 92,3 na quarta-feira (22). Crédito da foto: Cruzeiro FM / Arquivo JCS (4/7/2018)

Em encontro com empresários sorocabanos, na regional do Ciesp-Sorocaba, na manhã de quarta-feira (21), o presidente da Fiesp-Ciesp, Paulo Skaf, afirmou que o atual momento do País requer serenidade e equilíbrio e que está confiante na aprovação das reformas da Previdência e a tributária. “A exemplo da reforma trabalhista, que proporcionou a modernização das relações entre empresas e trabalhadores e beneficiou o País, a (reforma) da Previdência vai ser aprovada e trazer benefícios para toda a sociedade.” Acrescentou que “o déficit primário é enorme e atrapalha a economia. Se as reformas saírem do papel, se houver a diminuição da burocracia e o ajuste das contas públicas, haverá condições para retomar o desenvolvimento, com a geração de empregos e crescimento econômico”.

Skaf defendeu a necessidade das mudanças. “Tem de ser uma reforma de verdade, que gere a economia esperada, não uma tapeação”. E destacou a importância de se manter o foco nos objetivos. “De um lado tem gente com grande expectativa em relação ao novo governo. Do outro, os que enxergam tudo com pessimismo. Mas o extremismo de opiniões não é bom para ninguém. É hora de equilíbrio. É hora de serenidade. É hora de focar em nossas prioridades”.

Quanto às dificuldades de entendimento entre governo e Congresso, Skaf vê com naturalidade. “A poeira vai assentar. Todos os poderes têm autonomia, são independentes e devem ser respeitados. Em uma democracia é assim mesmo”, observou.

Mas cobrou atitude diferente do Estado no que se refere ao seu papel. “A máquina do governo está enferrujada e precisa se modernizar. O Estado precisa simplificar a vida de quem quer produzir e trabalhar, precisa acabar com a burocracia”. E elogiou a classe empresarial, por “cuidar de seus negócios, gerar empregos, pagar impostos, exportar bens e serviços e investir em desenvolvimento e novas tecnologias. O que falta é ambiente mais favorável de negócios, o que passa pelas reformas e pelo ajuste fiscal do governo”, pontuou.

Ele ainda criticou os juros bancários e defendeu o livre mercado para todos os setores. (Da Redação)