Buscar no Cruzeiro

Buscar

Semáforos: Prefeitura faz apreensões, mas população precisa colaborar

06 de Junho de 2019 às 18:33

Produtos apreendidos pela Operação Sinal Verde em Sorocaba. Crédito da Foto: Divulgação

O setor de fiscalização da Prefeitura de Sorocaba, a secretaria de Segurança e Defesa Civil, a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Polícia Militar vêm travando, há semanas, uma batalha contra a venda ilegal de produtos em semáforos e cruzamentos de Sorocaba. É a Operação Sinal Verde, desenvolvida no perímetro central, no principal anel viário da cidade e também nos bairros.

[irp posts="116726" ]

 

Semanalmente, como explica o secretário municipal de Segurança e Defesa Civil, coronel Antonio Valdir Gonçalves Filho, uma grande quantidade de produtos é apreendida pela operação. Entretanto, conforme ele, essa é a única prerrogativa legal do poder público diante da situação.

"Infelizmente a legislação só nos dá a possibilidade da apreensão dos materiais. Não há nada que se possa fazer contra as pessoas que praticam esses atos, que acabam voltando para as ruas e fazendo as mesmas coisas", lamenta.

A própria postura de parte da população, que adquire os produtos comercializados irregularmente, acaba fomentando esse cenário. "Todos estão fazendo seu trabalho, mas a população precisa decidir o que ela quer. Se há pessoas vendendo diversos produtos em semáforos, de alimentos (pipoca, água, balas) a itens diversos, como panos de prato, é porque a população está comprando", destaca.

O secretário pontua, ainda, que esses produtos não têm garantia alguma de procedência. "Podem ser roubados, falsificados ou furtados. A população precisa participar do problema e tomar uma atitude, parando de comprar."

A Operação Sinal Verde também vem fiscalizando os bairros. Recentemente, no Mercado Distrital, foi apreendida grande quantidade de mídias digitais (CDs).

Pontos críticos

Apesar dos esforços da Prefeitura, GCM e Polícia Militar, alguns pontos da região central permanecem críticos. Como o semáforo da Praça Lions, na confluência das avenidas Afonso Vergueiro e Dom Aguirre. Naquele local os vendedores se aproveitam da existência dos dois pontilhões ferroviários para se esconder da fiscalização -- inclusive invadindo áreas particulares para tal.

Além dali, o jornal Cruzeiro do Sul também recebe reclamações frequentes de venda irregular dentro dos ônibus do transporte coletivo. (Da Redação)

[gallery columns="1" size="large" ids="128073,128071,128072,128074,128075,128076"]

Galeria

Confira a galeria de fotos