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Secretários fazem blitz na área da antiga Saturnia e abordam 'garimpeiros'

24 de Setembro de 2019 às 21:50

Secretários fazem blitz na área da antiga Saturnia Retroescavadeira fazia movimentação de terra no terreno sem autorização da Cetesb; dono foi autuado. Crédito da foto: Secom Sorocaba

Os secretários municipais do Meio Ambiente, Parques e Jardins (Sema), Maurício Tavares da Mota, e de Segurança e Defesa Civil (Sesdec), Marcos Mariano, acompanhados de equipes da Patrulha Ambiental, realizaram ontem uma blitz na área da Saturnia, antiga fábrica de baterias automotivas de Sorocaba, localizada no bairro Iporanga. Mais de 10 pessoas foram orientadas a deixar o local.

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Uma máquina retroescavadeira fazia movimentação de terra no terreno sem autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e foi apreendida. “O objetivo dessa ação foi de coibir qualquer intervenção no local sem autorização do órgão licenciador (Cetesb) e orientar as pessoas que continuam se arriscando ao realizar de maneira ilegal o garimpo de chumbo, escavando a terra contaminada, onde existe um alto risco de toxicidade”, destaca o secretário do Meio Ambiente.

Conforme a Sema, as pessoas abordadas foram notificadas pela Patrulha Ambiental a saírem do local. Já a máquina que operava foi apreendida, contudo em defesa apresentada pelo proprietário foi requerida a manutenção da posse do equipamento como fiel depositário. Além disso, foi lavrado um auto de infração pela movimentação de terra sem autorização do órgão ambiental que será emitido ao proprietário do terreno.

De acordo com Maurício Mota, a blitz atende ao pedido da Comissão Especial de Investigação (CEI) da Câmara Municipal formada pelos vereadores João Donizeti, Iara Bernardi e Hudson Pessini que está atuando no caso, e será feita de forma periódica. “A nossa ideia é realizar essas ações com mais frequência, para chamar a atenção das pessoas do risco à saúde pública para que elas não retornem ao local”, enfatiza Mota.

A Secretaria do Meio Ambiente está atenta à situação, assim como todo o trabalho realizado pela Câmara Municipal para apurar as denúncias de crime ambiental; pela Cetesb, que é o órgão licenciador e tem responsabilidade sobre o fato; e também na esfera judicial, com a participação do Ministério Público. (Da Redação)