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Saúde avalia estrutura para vacinação contra Covid-19 em Sorocaba

05 de Janeiro de 2021 às 12:19
Jomar Bellini [email protected]

UBSs continuam vacinando em Sorocaba Unidades de saúde podem ser usadas para campanha de vacinação contra Covid-19. Crédito da foto: Vinícius Fonseca (16/10/2020)

A Secretaria da Saúde fez uma avaliação da atual estrutura de Sorocaba para começar a vacinação contra a Covid-19 na cidade. O início da campanha de imunização ainda depende das definições do Ministério da Saúde, dentro do Plano Nacional de Imunizações (PNI), e da aprovação das vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O estudo teve início no mês passado. No primeiro dia de governo, o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) também criou, via decreto, um comitê com servidores públicos para realizar esse estudo. De acordo com o secretário Vinícius Rodrigues, a cidade possui três possíveis projetos de ação para o início da campanha, mas que dependem da definição do tipo de imunizante a ser utilizado.

A atual estrutura da cidade comporta uma campanha que se utilize de vacinas com capacidade de armazenamento em refrigerados já usados pelo plano nacional de imunização. Nesse cenário, poderiam ser usadas as vacinas Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan em São Paulo, e a Oxford-AstraZeneca, a ser fabricada no Brasil pela Fiocruz.

“Isso facilitaria a logística porque é possível usar as 32 unidades básicas de saúde (UBSs) e criar um ponto central de vacinação, com amplo estacionamento”, explica o secretário. Em caso de UBSs menores, seriam usados pontos de suporte, como escolas nos bairros, em modelo semelhante ao utilizado na campanha de vacinação contra a gripe na cidade no ano passado.

Já se o governo optar pelo envio das vacinas da Pfizer/BioNTech ou da Moderna, será necessário utilizar freezers especiais. A Moderna, por exemplo, precisa ser armazenada a -20ºC. Já a Pfizer/BioNTech exige um repositório de -70ºC. “Não temos esse tipo de freezer na rede municipal, apenas na estrutura estadual dentro da cidade. Nesse caso, teríamos apenas dois a três pontos de imunização e usaríamos escolas para evitar a aglomeração de pessoas”. (Jomar Bellini)