Temporal
Vento causa estragos em Sorocaba e região
Ocorrências mobilizaram equipes da Defesa Civil. Houve destelhamentos, quedas de muros e árvores
A primavera chegou nesta segunda-feira (22) com tempestades e rajadas de vento em Sorocaba e região. As consequências foram tão severas que as equipes de Defesa Civil foram acionadas para atender ocorrências como lojas e fábricas destelhadas, quedas de árvore, desabamento de muros e alagamentos.
Em Sorocaba, o impacto da chuva causou a queda de parte do muro da Escola Estadual Brigadeiro Tobias, na rua Azevedo Figueiredo, no bairro Brigadeiro Tobias. A calçada ficou interditada, mas o trânsito não foi afetado. Ninguém ficou ferido e as aulas continuaram nomalmente.
No bairro Cajuru, a Unidade Básica de Saúde (UBS) ficou alagada durante a chuva. A água entrou pelo teto, formando cascatas de água. Segundo a Secretaria da Saúde (SES), o local passou por limpeza e o atendimento seguiu normalmente. Equipe de manutenção foi acionada para os reparos. No entanto, houve alteração da vacinação na UBS. Devido a necessidade de desligar os disjuntores, as vacinas foram transferidas, para que fossem conservadas.
Itu
Em Itu, cidade da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), o temporal destelhou um comércio de brinquedos, na avenida Sete Quedas, na Vila Progresso. Os destroços atingiram comércios vizinhos e derrubaram parte da fiação.
A Polícia Militar e a Defesa Civil Municipal isolaram a avenida devido aos destroços e fios soltos que ocuparam toda a via. Segundo um dos donos da loja de brinquedos, Bruno Ferian, de 35 anos, no momento do acidente havia quatro funcionários. “Dois estavam em horário de almoço e dois estavam trabalhando. Dois conseguiram sair na hora que estava acontecendo e dois ficaram presos e conseguiram sair depois passando por baixo do portão”, conta o comerciante. Ninguém ficou ferido. Ferian calcula um prejuízo em torno de R$ 1,5 milhão.
O estabelecimento ao lado também foi atingido. Os donos estavam no local no momento. Um deles ficou preso, dentro do caminhão da loja, e só conseguiu sair quando o vento acalmou e os destroços e fios pararam de cair. “Foi coisa de segundos. Meu marido tinha ido carregar o nosso caminhão. Por pouco o caminhão não estava embaixo (de onde caíram os destroços). Ele estava dentro do caminhão e estava caindo tudo”, conta Sara Ingrid Silva Queiroz, 37 anos.
Um dos barracões de uma fábrica próxima também sofreu com as rajadas de vento e teve o telhado parcialmente arrancado. “O vendaval foi feio, eu estava na porta da fábrica, veio do nada, começou um barulho, tentamos fechar tudo, mas, no nosso outro barracão destelhou”, explica o empresário Fernando Betiol, de 37 anos.
Salto
Em Salto, cidade que também compõe a RMS, uma árvore caiu interditando uma pista da avenida Vicente Schivitaro. Em frente a linha férrea, uma casa teve a metade do telhado arrancada pelo vento, sobrando apenas a estrutura de madeira. A casa era alugada e os moradores perderam móveis por conta da água que entrou no imóvel.
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