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Em Cesário Lange

Polícia investiga possível preconceito religioso

A abertura do inquérito foi motivada por um ofício enviado pela Promotoria de Justiça de Cesário Lange, que recebeu uma denúncia formal apresentada por um homem

03 de Julho de 2025 às 21:30
Cruzeiro do Sul [email protected]
A Polícia Civil reforçou que o inquérito está em fase inicial
A Polícia Civil reforçou que o inquérito está em fase inicial (Crédito: Divulgação)

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga instaurou um inquérito policial para apurar possíveis crimes de preconceito religioso e vilipêndio a culto, após solicitação do Ministério Público do Estado de São Paulo. Os fatos teriam ocorrido nas dependências da Associação Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová Betel Brasil, situada no município de Cesário Lange. A polícia comunicou o caso nesta quinta-feira (3).

A abertura do inquérito foi motivada por um ofício enviado pela Promotoria de Justiça de Cesário Lange, que recebeu uma denúncia formal apresentada por um homem. A Polícia Civil informou que já foram mencionados nomes de possíveis envolvidos, os quais serão devidamente apurados durante a fase investigativa. O objetivo é esclarecer as circunstâncias do ocorrido e confirmar a veracidade e a autoria dos fatos denunciados. Como parte das primeiras medidas, a DIG determinou a coleta de registros e documentos relacionados ao caso, além da realização de oitivas e levantamento de informações que possam contribuir com o esclarecimento dos acontecimentos. Também foi solicitada ao Ministério Público eventual cópia de um inquérito civil que trate do mesmo tema, para subsidiar o andamento das investigações criminais.

A Polícia Civil reforçou que o inquérito está em fase inicial e, portanto, não há ainda elementos que possam ser repassados ao público. A corporação destacou que todas as etapas estão sendo conduzidas com o devido rigor legal, garantindo os direitos das partes envolvidas e o respeito à liberdade religiosa, conforme previsto na Constituição Federal.

A Associação Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová Betel Brasil foi contatada por telefone e e-mail para comentar a respeito, mas não houve respostas até o fechamento da reportagem. O espaço segue aberto. (Da Redação)