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Viveiro do Parque do Lago, em Salto, está temporariamente desativado

A decisão da prefeitura deu-se após o local ser atingido com as fortes chuvas de janeiro, que acarretaram em danos estruturais e morte de vários pássaros

13 de Fevereiro de 2025 às 19:08
Thaís Marcolino [email protected]
As aves que sobreviveram foram encaminhadas para o Núcleo da Floresta, em São Roque
As aves que sobreviveram foram encaminhadas para o Núcleo da Floresta, em São Roque (Crédito: Divulgação/ Prefeitura de Salto)

O “Viveiro de Imersão”, localizado no Parque do Lago, em Salto, está temporariamente desativado. A decisão da prefeitura deu-se após o local ser atingido com as fortes chuvas de janeiro, que acarretaram em danos estruturais e morte de vários pássaros.

Em comunicado oficial emitido nesta quinta-feira (13), a secretaria do Meio Ambiente disse que um raio que caiu muito próximo da estrutura teria sido a principal causa dos danos e provocado a morte dos animais. Além disso, tanto o lago do parque quanto o curso do Rio Tietê, que permeia o local, transbordaram e as águas alagaram totalmente o viveiro. Durante a inspeção, as marcas deixadas pela lama mostravam que a inundação atingiu mais de 35cm acima do nível do piso da estrutura.

Ainda conforme a pasta, quatro aves sobreviveram ao episódio e receberam os cuidados da equipe e se encontra saudáveis. As aves foram encaminhadas ao Núcleo da Floresta, em São Roque, que é especializado na reabilitação e devolução dos animais para a natureza.

Para evitar novos incidentes, a Secretaria de Meio Ambiente da cidade informou que irá avaliar a infraestrutura do viveiro para possível reestruturação e sua realocação em uma área menos suscetível a alagamentos. Por fim, a administração pública planeja desenvolver um plano de contingência para rápida remoção de animais em emergência climática.

Contudo, o prazo para a iniciativa entrar em vigor não foi esclarecido em questionamento do jornal Cruzeiro do Sul.