Salto deve ganhar o segundo planetário da região até o final do ano. A informação é da prefeitura. As obras tiveram início em novembro do ano passado e é feita por iniciativa público/privada.

Conforme o governo saltense, o planetário é um projeto da iniciativa privada com a parceria da municipalidade. Todo o investimento é feito pelo empresário Natale Dalla Vecchia, assim como a execução do espaço. A prefeitura, por sua vez, apenas cedeu o espaço que fica na rua Otto Halter, esquina da rodovia SP-073, também conhecida como Estrada Velha Indaiatuba - Campinas.

Ainda segundo a prefeitura, o local foi escolhido por ser um espaço que já era objeto de estudos para a construção de equipamento voltado à educação e turismo, fomentando, ao mesmo tempo, diversão e conhecimento.

"Trata-se de um equipamento de grande valor, por permitir oferecer aos saltenses e aos demais visitantes a oportunidade de conhecimentos interdisciplinares. A visitação será gratuita", finaliza a Prefeitura de Salto por meio de nota.

Planetários no Estado

De acordo com a Associação Brasileira de Planetários (ABP), somente no Estado de São Paulo são 13 planetários fixos. Na região de Sorocaba, além de Salto, Tatuí já conta com um modelo desde os anos 2000. 

Os demais observatório dos planetas podem ser encontrados em Itatiba, Sandro André, São Paulo (Itaquera, Ibirapuera), São Bernardo do Campo, Presidente Prudente, Campinas, Brotas, Amparo, São José do Rio Preto, Campinas e São José dos Campos. 

O que é um planetário?

Sob uma cúpula, como uma grande semiesfera emborcada sobre a cabeça do público, é possível ver uma miríade de corpos celestes num céu extraordinariamente limpo, sem nuvens – e pode até “se aproximar” de alguns deles, observando detalhes em que, muitas vezes, não desconhecidos a olho nu.

Muitos planetários, assim como os observatórios, se caracterizam externamente pela cúpula, mas a dos planetários não se abre para o céu.

No interior de um planetário muitas vezes também há um instrumento complexo, situado bem no meio da sala circular. Mas nos planetários a cúpula inteira age como uma tela de projeção.

E ao contrário do observatório, quer chova lá fora ou não, o planetário funciona, mostrando uma simulação do céu noturno. E não é uma simulação qualquer. Um planetário também age como uma máquina do tempo, permitindo acelerar ou atrasar os ponteiros do relógio, fazendo com que minutos, horas ou anos passem muito rápido. Também traz a sensação de se sentir numa grande nave, que o leva a ver o céu de diferentes lugares da Terra – ou do espaço sideral. (com informações da ABP)