Fatalidade
Bebê vítima de acidente com ônibus em Itapetininga continua internado no CHS
Motorista e outros sobreviventes devem ser ouvidos pela polícia nos próximos dias
O bebê de quase dois anos, vítima do acidente que deixou dez mortos e 49 feridos em Itapetininga, continua internado no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (8) pela Secretaria Estadual de Saúde.
De acordo com a pasta, a criança está bem e em observação. A mãe do bebê, que também estava no veículo, não resistiu aos ferimentos. Yolanda Maria Oliveira, de 28 anos, foi sepultada no sábado (6), no cemitério Santo Antônio, em Sorocaba. O Cruzeiro do Sul entrou em contato com o Hospital Léo Orsi Bernades, de Itapetininga. Segundo a unidade, atualmente não há nenhum paciente do acidente internado no local. O hospital comunicou também que nenhuma morte foi constatada no hospital. Dos 43 pacientes atendidos no Léo Orsi, nenhum precisou de sangue.
O acidente aconteceu na madrugada da última sexta-feira (5), na altura do quilômetro 171 da rodovia Francisco da Silva Pontes (SP-127). De acordo com a Polícia Rodoviária, o ônibus saiu de Itapeva, interior de São Paulo, e seguia para a cidade de Aparecida (SP), quando atingiu a pista contrária e bateu no pilar de um viaduto. O lado direito do veículo ficou destruído. Em uma valeta do canteiro central, pedaços do ônibus e poltronas de passageiros ficaram espalhados no local. Já o acento do motorista ficou praticamente intacto.
À Polícia Rodoviária, o motorista do ônibus disse que ocorreu uma pane mecânica no veículo, que travou a direção. As dez mortes foram constatadas no local. As demais vítimas foram socorridas para hospitais da região.
O caso é investigado pelo 2º Distrito Policial de Itapetininga. O motorista do ônibus e outros sobreviventes devem ser ouvidos oficialmente nos próximos dias. De acordo com a Polícia Civil, a perícia trabalha na realização do laudo. No dia do acidente, uma equipe esteve no local e recolheu provas. Para isso, foi feito um levantamento topográfico da área com uso de um drone. Ainda conforme a autoridade policial, foram tiradas mil fotos que serão juntadas em um único arquivo. Posterioremente, foi realizado um levantamento com uso de um scanner 3D, que veio da sede da polícia de São Paulo. O equipamento escaneou a pista e também o ônibus. A data em que o laudo final ficará pronto ainda não foi divulgada.
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