A Secretaria de Segurança Pública (SSP) subiu para 12 o número de mortos e de 60 feridos que estavam no ônibus que bateu em uma pilastra na rodovia Professor Francisco da Silva Pontes (SP-127), em Itapetininga, na sexta-feira (5). Até então, a secretaria havia informado que eram 10 óbitos e 52 ocupantes no veículo.

Conforme a pasta em nota enviada hoje (6) para a imprensa, "das vítimas fatais, apenas duas ainda não foram identificadas e dez já tiveram seus corpos liberados para familiares". Ainda segundo a SSP, "Todos os exames periciais pertinentes foram solicitados e realizados, e a Polícia Técnico-Científica trabalha para identificar e liberar o restante das vítimas fatais."

Outros detalhes sobre as duas novas vítimas não foram esclarecidas à reportagem até a publicação da matéria.

O caso foi registrado como homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor no 2º Distrito Policial da cidade. A unidade instaurou um inquérito policial para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos.

Empresa discorda

Procurado pela reportagem, o advogado da empresa Onix -- que realizava a viagem --, Thiago Rafael Silva, divergiu das informações, sobretudo quando questionado de uma possível superlotação. No site da empresa, o veículo com o maior número de lugares é 56. 

"A empresa é cadastrada na ARTESP e ANTT, ou seja, uma empresa regular. Não havia excesso de passageiros. O motorista sequer deu o depoimento, sendo assim, impossível qualificar como homicídio culposo. Só será possível a qualificação do suposto crime quando o motorista se apresentar para a autoridade policial (o que ainda não ocorreu). Importante que não se divulguem boatos", cita a nota enviada ao Cruzeiro do Sul.