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Votorantim

Polícia Civil faz operação contra a venda ilegal de medicamentos abortivos

Chamada de "Luz da Vida", a ação foi feita pela Polícia Civil de Votorantim

15 de Maio de 2024 às 14:46
Da Redação [email protected]
A venda de medicamentos abortivos são proibidos no Brasil
A venda de medicamentos abortivos são proibidos no Brasil (Crédito: Divulgação/ Polícia Civil)

A Polícia Civil de Votorantim realizou, nesta terça-feira (14), uma operação com o objetivo de combater a venda clandestina de medicamentos abortivos, cuja comercialização é proibida no Brasil. Intitulada "Luz da Vida", a ação resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em três estados: São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal.

Durante a operação, uma mulher foi detida em Guarulhos, em São Paulo, ao ser flagrada com 20 comprimidos abortivos. Além disso, ela é suspeita de ter auxiliado no aborto de uma gestante que faleceu.

Ao entrarem na residência da mulher, no bairro Anita Garibaldi, os policiais civis encontraram uma cartela do medicamento proibido dentro do guarda-roupas, além de outras duas debaixo da cama. Uma das cartelas estava completa, enquanto as outras duas já estavam parcialmente utilizadas.

Na Delegacia de Polícia, a acusada confessou estar envolvida na venda ilegal do medicamento abortivo, realizada através de grupos do WhatsApp, utilizando uma linha telefônica registrada em nome de outra pessoa.

Em dopoimento ela afirmou não ter acesso direto aos medicamentos, pois as transações eram intermediadas por uma rede, na qual outras pessoas eram responsáveis pelo envio aos clientes. Alegou ainda que os comprimidos apreendidos foram adquiridos no mesmo grupo em que atuava como vendedora, mas para uso pessoal.

A mulher revelou que recebia comissões pelas vendas realizadas, que variavam de R$80,00 a R$200,00, a serem pagos via depósito bancário. Além disso, confessou que o chip da linha telefônica utilizada nas atividades ilegais foi adquirido com o CPF de um homem, sem o consentimento deste.

Após os procedimentos de polícia judiciária, a mulher foi autuada em flagrante delito e encontra-se à disposição da Justiça. Ao todo foram empregados na operação 25 policiais civis, distribuídos em oito viaturas.