Os dois homens acusados de matar o advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados (OAB) de Porto Feliz, Ari Mancio Camargo, foram considerados culpados pelo crime durante julgamento ocorrido na noite de quarta-feira (10). O réu Davi Geraldo Romero foi condenado a 20 anos de prisão. Já a sentença de Ederson Luis de Camargo foi de 22 anos e 6 seis de reclusão, ambos responderão pelo homicidío em regime fechado. 

O julgamento foi realizado no Fórum de Porto Feliz. A sessão começou às 9h e durou mais de dez horas. Segundo a decisão,  o fato da vítima ter mais de 60 anos na data do crime agravou a pena. 

Ari Mancio Camarg foi encontrado morto em sua chácara, no bairro Chapadão, em 27 de agosto de 2022, com marcas de tiro no corpo. A motivação seria por questões financeiras.

A dupla foi presa em 15 de dezembro de 2022 durante uma operação da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), de Sorocaba. Na época, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária dos suspeitos nas cidades de Tietê, Porto Feliz e Itararé. 

Ainda segundo a Polícia Civil, na época, os laudos apresentados mostraram que a vítima recebeu cinco tiros na região da nuca, enquanto estava de joelhos no chão do lado de fora da chácara em que morava. A investigação também apontou que os envolvidos no crime já tiveram passagem pela polícia por tráfico de drogas.

Camargo foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do município por três gestões, sendo a última entre os anos de 2013 e 2015. O advogado era casado e deixou três filhos. (Da Redação)