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Justiça

Mandante do assassinato de Vitória Gabrielly é condenado

Menina de 12 anos foi morta após sair para andar de patins

20 de Março de 2024 às 22:41
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Corpo foi encontrado em área de mata, oito dias após o desaparecimento
Corpo foi encontrado em área de mata, oito dias após o desaparecimento (Crédito: DIVULGAÇÃO PM)

O réu Odilan Alves Sobrinho foi condenado a 36 anos e três meses de reclusão em regime inicial fechado por ser o mandante de cobrança de dívida que causou a morte da adolescente Vitória Gabrielly, de 12 anos, em Araçariguama, em 2018. A sentença foi decidida, no final da tarde de ontem (20), em júri popular, realizado no Fórum de São Roque.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Odilan respondeu por homicídio com qualificadoras por motivo torpe, meio cruel, sequestro e ocultação de cadáver. O réu já tinha sido condenado a 25 anos por outros crimes. A pena é acumulativa. Ainda cabe recurso da defesa.

No total, oito testemunhas foram convocadas para depor, sendo cinco de acusação e três de defesa. O julgamento foi presidido pelo juiz Flávio Roberto de Carvalho.
Outros condenados

Em novembro de 2021, a Justiça condenou o casal Bruno Oliveira e Mayara Abrantes por participação no assassinato de Vitória Gabrielly. Oliveira recebeu pena de 36 anos. Já Mayara foi condenada a 36 anos pelos crimes de homicídio, sequestro e ocultação de cadáver com qualificadoras.

Já em 2019, o primeiro réu condenado foi Júlio César Lima Ergesse. A pena proferida pelo juiz foi de 34 anos. O material genético da menina foi encontrado nas unhas dele.

Relembre o crime

Vitória Gabrielly Guimarães Vaz saiu de casa, em Araçariguama, no dia 8 de junho de 2018 para ir a um ginásio de esportes andar de patins com uma amiga da escola, que acabou desistindo do passeio. Imagens de câmera de segurança captaram o momento em que ela parou na esquina da escola onde estudava, que fica no caminho para o ginásio.

Segundo a polícia, testemunhas contaram que a menina foi abordada por um homem que estava em um carro preto, assim que chegou ao ginásio. Entretanto, elas não viram se Vitória entrou no veículo. O carro descrito pelas testemunhas também foi apreendido e passou por perícia, mas nada foi achado nele. O dono do veículo também foi ouvido e liberado.

O caso ganhou grande notoriedade pela característica do crime. (Da Redação)

 

 

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