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Política

TJ condena dois vereadores de Iperó por improbidade administrativa

Condenação ocorre devido à irregularidades em uma licitação de 2014; vereadores afirmam que vão recorrer da decisão

06 de Fevereiro de 2024 às 10:54
Cruzeiro do Sul [email protected]
Câmara Municipal de Iperó
Câmara Municipal de Iperó (Crédito: Divulgação)

Os vereadores de Iperó, Alysson Alessandro de Barros e José Alberto Lima, conhecido como Beto Careca, foram condenados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) por improbidade administrativa, devido a irregularidades em uma licitação de 2014 para a construção de um estacionamento da Câmara Municipal de Iperó.

Beto Careca foi condenado a pagar uma multa de cinco vezes o valor da remuneração de 2014 e está proibido de contratar com o poder público ou receber incentivos e benefícios, por quatro anos. Já Alysson Alessandro de Barros foi condenado com perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por quatro anos e também em proibição de contratar com o poder público ou de receber incentivos e benefícios.

Além dos vereadores, a esposa de Beto Careca e a empresa da mesma, bem como o ex-chefe de Gabinete da Câmara, também foram condenados. Na decisão, o TJ-SP reconheceu que havia irregularidades na licitação.

Questionado pelo jornal Cruzeiro do Sul, José Alberto Lima, o Beto Careca, informou que na ocasião, era representante da empresa "T.L Service", que conforme ele, sempre participou de licitações em órgãos públicos e também em empresas privadas, prestando serviços de ótima qualidade. Ele afirma, também, que no processo de licitação do qual foi condenado foi executado conforme o edital realizado pela Câmara Municipal de Iperó e que todos os itens e procedimentos foram cumpridos e executados de acordo com o contrato: "Não concordando com essa condenação parcial, já estamos providenciando a nossa apelação junto ao órgão competente e, tenho certeza que a justiça será feita o mais breve possível", finaliza Beto Carrera em nota.

Também por meio de nota, Alysson Alessandro de Barros destacou que este é seu quarto mandato como vereador, que é servidor público há 23 anos e que "sempre pautou sua atuação e agiu estritamente no cumprimento dos seus deveres legais", razão pela qual na qualidade de presidente da Câmara em 2013, assinou requisição para a contratação. Por fim, ressaltou que já instruiu seu advogado para que recorra contra a decisão do TJ. (Da redação)