Porto Feliz foi a cidade com o maior volume de chuva na noite quinta-feira (18) em todo o Estado. O município registrou 111mm, o que representa pouco menos da metade do esperado para todo o mês. A combinação de chuva e ventos fortes causou alguns estragos. Apesar disso, não houve vítimas.

Segundo a Defesa Civil porto-felicense, dez árvores caíram e três casas foram destelhadas no bairro Tabarro. As famílias foram para as residências de parente, mas retornaram para às suas casas na tarde de ontem (19).

Alguns problemas ocorreram porque o sistema de escoamento não aguentou o volume de água. Em poucos minutos houve alagamentos nas avenidas Doutor Antônio Pires de Almeida, Capitão Joaquim Floriano Toledo e Perimetral Mário Covas. Algumas ruas do Centro tiveram enfrentaram situações semelhantes.

O órgão de salvamento e proteção e a Diretoria de Sistema Viário disponibilizaram rotas alternativas para as áreas afetadas da cidade com objetivo de evitar o isolamento ou falta de acesso aos serviços emergenciais. A Secretaria de Serviços Públicos disponibilizou equipes, viaturas e equipamentos para o corte das referidas árvores. O trabalho prosseguiu ontem (19).

Em meio ao temporal, houve falta de energia elétrica e interrupção da captação de água. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) local informou nas redes sociais que a situação ocasionou instabilidade no abastecimento. O problema foi resolvido por volta das 10h.

Sorocaba

Na quinta-feira (18) Sorocaba registrou 63mm de chuva. Esse foi o segundo maior volume na RMS. Houve queda de árvores, mas sem muitos estragos. Um muro caiu no jardim Cruzeiro do Sul. Ninguém ficou ferido. De acordo com a Prefeitura, a avenida Quinze de Agosto chegou a ser atingida pelo transbordamento do rio Sorocaba. Entretanto, poucos horas depois a situação foi normalizada.

Chuva persiste

Até amanhã (21) há previsão de chuva e ventos fortes e um acumulado de 130mm, o que é considerado alto. Por isso, a Defesa Civil solicita que a população fique em alerta e evite permanecer em locais com potencial de risco. Em situações emergenciais, os números 199, 190 e 193 estão à disposição. (Thaís Marcolino)