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Confusão

Sessão da Câmara de Votorantim começa com discussão

Presidente da Comissão de Ética e Decoro, o vereador Robson Vasco, tentou impedir que Thiago Schiming presidisse a sessão; Câmara alega que afastamento de Schiming é ilegal

19 de Dezembro de 2023 às 11:50
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Presidente da Câmara Thiago Schiming (PSDB) e vereador Robson Vasco (PSDB) discutem no plenário
Presidente da Câmara Thiago Schiming (PSDB) e vereador Robson Vasco (PSDB) discutem no plenário (Crédito: Vanessa Ferranti)

A última sessão ordinária do ano da Câmara de Votorantim, realizada nesta terça-feira (19), começou com discussão. A confusão teve início depois que o vereador Robson Vasco (PSDB), presidente da Comissão de Ética e Decoro, tentou impedir que o presidente da Casa, Thiago Schiming (PSDB), presidisse a sessão. Schiming se recusou a sair da cadeira e houve bate-boca no plenário.

Na tarde de ontem (18), a Comissão de Ética e Decoro afastou Schiming da função de presidente da Câmara por 30 dias, com base nas denúncias feitas pela prefeita Fabíola Alves (PSDB) de abuso sexual. No entanto, o Legislativo declara que a medida é ilegal.

De acordo com a Câmara, pelo "Ato CMV nº 8/23, verifica-se que as denúncias por descumprimento do Código de Ética e Decoro Parlamentar deverão ser protocoladas diretamente ao Presidente da Mesa Diretora". Porém, a solicitação de abertura de Comissão de Ética e Decoro Parlamentar foi realizada pelo vereador Cesar Silva (PSD) -- 1º secretário.

"Com isso, o vereador feriu o Regimento Interno, em seu Art. 17, que afirma que 'O 2º Secretário substitui o 1º Secretário e este, e depois aquele, substituirão o Presidente, nas ausências do Vice-Presidente', uma vez que apresentou documento sem qualquer conhecimento do Presidente e do Vice-Presidente, inclusive, contrariando documento oficial anteriormente expedido", informou a Câmara.

Após a confusão, a sessão de hoje foi suspensa. Em seguida, a Comissão esteve presente em uma nova reunião convocada, dessa vez, pelo vice-presidente Cirineu Barbosa (PMN), pois a anterior não teria legitimidade.

A comissão formada anteriormente não concordou com a medida. A Câmara de Votorantim ressalta que Thiago Schiming continua na presidência. Dessa forma, a legalidade do ato será definida na Justiça. (Da Redação)