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Cidades

Presidente da Câmara de Votorantim é acusado de assédio pela prefeita

A denúncia se refere a um suposto caso de assédio ocorrido em 12 de junho

07 de Dezembro de 2023 às 23:01
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Em boletim de ocorrência, Fabíola diz que Schiming teria tentado beijá-la à força no dia 12 de junho
Em boletim de ocorrência, Fabíola diz que Schiming teria tentado beijá-la à força no dia 12 de junho (Crédito: ARQUIVO / JCS)

A Prefeita de Votorantim, Fabíola Alves, apresentou ontem (7) uma denúncia à Polícia Civil contra o presidente da Câmara Municipal, Thiago Schiming. A denúncia se refere a um suposto caso de assédio ocorrido em 12 de junho, no dia do aniversário da prefeita e, coincidentemente, de Schiming.

Segundo Fabíola, o presidente do Legislativo foi até sua sala acompanhado de outros dois vereadores. Após a saída dos parlamentares que o acompanhavam, Schiming teria retornado à sala da prefeita, fechado a porta e tentado beijá-la à força. Fabíola diz ter resistido e conseguido abrir a porta do gabinete, fazendo com que ele a soltasse.

Após o incidente, Schiming teria enviado uma mensagem de desculpas à prefeita via WhatsApp, juntamente com uma foto que havia tirado no mesmo dia com ela e outros vereadores.

À imprensa local, o presidente da Câmara negou as acusações de assédio sexual feitas pela prefeita e alegou que o escândalo, na verdade, se trata de perseguição política. Ele admitiu que esteve no gabinete da prefeita com outros dois vereadores e que ficou sozinho com ela depois que eles saíram.

No entanto, afirmou que a conversa foi sobre a escolha do vice-prefeito para as eleições de 2024 e que houve um desentendimento entre eles. Schiming explicou que a mensagem “me perdoa” que enviou para ela após visita-la foi por causa da discussão ríspida que tiveram.

Fabíola informou, por meio de nota oficial, que decidiu denunciar o caso após um período de reflexão com a família e com o objetivo de provar sua inocência em um processo de cassação em curso, evitando que o caso se tornasse uma questão política.

O boletim foi registrado da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Votorantim, que abriu inquérito para investigar o caso. O prazo para a conclusão da investigação é de 30 dias, podendo ser prolongado por igual período. (Da Redação)