Região
Empresário morre durante salto de paraquedas em Boituva
Vítima foi encaminhada ao hospital da cidade com parada cardiorrespiratória e não resistiu aos ferimentos
Um empresário goiano de 49 anos morreu após realizar um salto de paraquedas, em Boituva, e se chocar contra o solo no momento do pouso. Segundo a Polícia Militar, o acidente aconteceu na avenida Mario Pedro Vercellino, no final da tarde de quarta-feira (11). A vítima chegou a ser socorrida para uma unidade hospitalar da cidade com parada cardiorrespiratória e não resistiu aos ferimentos.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que o empresário saltou de um centro de paraquedismo de Boituva, que possui histórico de tradição no esporte e onde funciona o Centro Nacional de Paraquedismo (CNP). A perícia esteve no local do acidente e um inquérito policial foi instaurado para investigar a morte do empresário.
A Confederação Brasileira de Paraquedismo, prestou uma homenagem ao empresários nas redes sociais. "Fly free (voe livre), Humberto Nogueira. Força à família e à nação paraquedista", disse a entidade.
Humberto Siqueira Nogueira era casado e deixa três filhos. O velório ocorreu nesta sexta-feira (13) no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia, às 8h e o sepultamento às 11h.
Acidentes em Boituva levaram à suspensão de centro de paraquedismo
Em julho do ano passado, o aluno da modalidade Andrius Jamaico Pantaleão, de 38 anos, morreu em Boituva depois de cair sobre o telhado de uma casa também em um salto de paraquedas. Era a quarta vítima na cidade, relacionada ao paraquedismo, em quatro meses.
Em abril, a sargento paraquedista do Exército Bruna Ploner morreu durante um salto com paraquedas de alta performance. E em maio, dois paraquedistas morreram e outros dez ficaram feridos após o pouso forçado de uma aeronave que decolou do Centro Nacional de Paraquedismo com 15 atletas a bordo.
A morte de Pantaleão levou a Justiça a acatar uma representação judicial feita pelo Polícia Civil e determinar, em julho do ano passado, a suspensão temporária do Centro Nacional de Paraquedismo, sob a alegação de que os voos, como acontecem sobre trechos de rodovias e áreas urbanas, não garantem a segurança da população.
O Centro Nacional de Paraquedismo foi reaberto no mês seguinte por meio de uma liminar expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. (Da redação, com informações do Estadão Conteúdo)
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