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São Paulo

Denunciado grupo que se passava por parentes de idosas para aplicar golpes via WhatsApp

Segundo o MPSP, mãe, filhos e padrasto fizeram vítimas em diversas cidades paulistas: Sorocaba, Votorantim, Alumínio, Tietê e outras

28 de Setembro de 2023 às 14:11
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Problemas nos canais oficiais da prefeitura
Problemas nos canais oficiais da prefeitura (Crédito: Divulgação)

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) denunciou nesta terça-feira (27) um grupo que se passava por parentes de mulheres idosas para aplicar golpes em várias cidades paulistas, inclusive em Sorocaba, Votorantim, Alumínio, Tietê, Itapeva, entre outras. 

Segundo o promotor Fabrício Pereira de Oliveira, o grupo é formado por mãe, filhos e padrasto, e eles fizeram vítimas em diversas cidades do Estado, como municípios da região de Sorocaba, além de cidades do litoral paulista, e ainda em São Paulo (capital), Cafelândia, Taubaté, Jundiaí e Itapeva.

Conforme a investigação, três mulheres e cinco homens aplicavam golpes financeiros via WhatsApp passando-se por parentes das vítimas. O grupo reside em São Vicente, município do litoral paulista, onde também fazia vítimas.

"Ficou demonstrado que os acusados tinham acesso a banco de dados de várias pessoas e selecionavam mulheres idosas como alvos. Após buscas em redes sociais por fotos de algum familiar da vítima que morasse em outra cidade, os denunciados habilitavam chip de celular com mesmo DDD e faziam contato pelo aplicativo de mensagens instantâneas como se fosse aquele parente. Após uma pequena conversa, eles conseguiam convencer a pessoa a fazer transferências via PIX para contas de terceiros", afirma o promotor.

Segundo Oliveira, o prejuízo causado pelos criminosos foi de cerca de R$ 150 mil ao todo, sendo de R$ 2 mil a R$ 3 mil por vítima.

De acordo com o MP, os trabalhos de investigação foram conduzidos pelo delegado Thiago Fogaça e pelo agente policial José Guilherme Caetano. Eles recorreram ao monitoramento de Estações Rádio Base, que fazem a conexão entre celulares e a companhia telefônica, assim como dos códigos IMEI das linhas usadas nos golpes. (Da Redação, com informações do MPSP).