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Itapetininga terá hospital estadual de alta complexidade

Anúncio foi realizado nesta quarta-feira (27) pelo secretário de Estado da Saúde durante encontro com lideranças em Sorocaba

27 de Setembro de 2023 às 12:54
Vanessa Ferranti [email protected]
Evento foi realizado na manhã desta quarta-feira (27) em um hotel, no Alto da Boa Vista, em Sorocaba
Evento foi realizado na manhã desta quarta-feira (27) em um hotel, no Alto da Boa Vista, em Sorocaba (Crédito: Fábio Rogério (27/9/2023))

A cidade de Itapetininga terá um hospital estadual para atender casos de alta complexidade. O anúncio sobre a nova unidade foi realizado na manhã desta quarta-feira (27), pelo secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, durante o encontro sobre regionalização do setor para a macrorregião, em Sorocaba.

O espaço onde o hospital regional será instalado ainda não foi definido pela pasta, no entanto, segundo o secretário, o Governo de São Paulo dialoga com o prefeito de Itapetininga, Jeferson Brun (Republicanos), para analisar as áreas disponíveis no município que possam comportar a unidade. Atualmente, a região conta com o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) para atender 2,5 milhões de habitantes. O objetivo é que o novo hospital regional em Itapetininga tenha entre 190 e 250 leitos para ajudar a suprir essa demanda.

“É um compromisso do governador Tarcísio de Freitas de implantar um hospital regional em Itapetininga com perfil de alta complexidade que deve estar aberto não só para Itapetininga, mas para toda a região. Essa seria uma das falhas que nós temos na regionalização aqui da região, portanto, até o final do Governo Tarcísio, vamos inaugurar o hospital regional estadual em Itapetininga”, reforçou o secretário.

Na ocasião, o secretário participou, ainda, da mesa de abertura do evento "Oficina de Regionalização da Saúde na Macrorregião de Sorocaba" e apresentou o projeto “Gabinete 3D”, que concentra ações para promover a aproximação das lideranças, gestores públicos e servidores da rede com o objetivo de solucionar problemas do setor.

O nome da iniciativa remete aos três “Ds” que regem a gestão: Diálogo, Dignidade e Desenvolvimento. Já o projeto é dividido em três etapas: conversas com entidades e gestores para entender as principais demandas regionais, elaboração de soluções para os problemas e, por fim, a implantação das ações. A região de Sorocaba foi a última do interior a receber a primeira fase do projeto. A próxima reunião acontece na Grande São Paulo.

“A regionalização é importante para melhorarmos a eficiência do gasto público e a eficiência do atendimento da saúde para a população. Os problemas de saúde no Estado de São Paulo são extremamente heterogêneos. Dificuldades que nós temos na região de Sorocaba não são as mesmas que vamos encontrar na região do Vale, nem em Registro, então, é importante personalizarmos a gestão em cada região do Estado”, declarou o secretário.

O médico Carlos Moura, diretor da Diretoria Regional de Saúde - XVI (DRS-XVI), explicou que a região de Sorocaba possui diversas demandas, uma delas é fazer com que o paciente receba tratamento próximo de sua casa, pelo menos para os casos menos graves. “Há muitos desafios, são 48 municípios e 48 realidades diferentes. Temos municípios com bastante equipamentos de saúde, outros com poucos, mas precisamos que toda região se desenvolva, porque não adianta um ou outro município se desenvolver, porque ele acaba levando pacientes de outra cidade para ele e ele acaba ficando ruim. Então a cidade precisa se desenvolver, a região se desenvolver, para que o munícipe fique o mais próximo possível de sua residência”, informou.

Já segundo o secretário, essas demandas em relação aos atendimentos de baixa e média complexidade da região serão resolvidas com a Tabela SUS Paulista -- anunciada em agosto pelo governador do Estado. “Ela remunera adequadamente cada procedimento fazendo com que os hospitais menores, que vão diminuindo a oferta pelos seus custos ficarem compatíveis, possam aumentar também a sua oferta. Então, dessa maneira vamos aumentar a oferta de baixa e média complexidade com a sustentabilidade da Tabela SUS e vamos aumentar a oferta da alta complexidade com a introdução do hospital estadual em Itapetininga”, finalizou Paiva.