A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), que compara os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em Sorocaba e região no mês de julho apontou queda de 19,85% nas vendas e redução de 64,34% no volume de contratos de locação assinados no período. No entanto, segundo o Creci-SP, os dados seguem positivos no acumulado de 2023.

"A redução pontual no número de transações imobiliárias não representa o cenário amplo do mercado de imóveis na região, que segue positivo no acumulado de vendas e locações do ano. Sorocaba e os municípios do entorno ocupam posição de destaque no quesito preservação ambiental, desenvolvendo políticas públicas sustentáveis e programas de geração de emprego e renda que acabam despertando o interesse de novos investidores e moradores, movimentando constantemente o mercado imobiliário local”, comentou o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.

A maioria das casas vendidas no período tinha valores até R$ 250 mil. Eram casas de 3 dormitórios, com área útil variando de 51 até 100 m². Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 250 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil de 1 até 50 m². A pesquisa mostra que 58,1% das propriedades vendidas em Julho estavam situadas na periferia, 32,6% nas áreas nobres e 9,3% nas regiões centrais.

Com relação às modalidades de venda, 48,3% foram financiadas pela Caixa, 24,1% parcelados direto pelo proprietário, 17,2% à vista; e 10,3% financiados por bancos privados. Não houve negócios realizados por consórcios.

Já as locações, a faixa de preço de preferência dos inquilinos de casas na região de Sorocaba ficou em até R$ 1.250,00, para imóveis de 2 dormitórios com 51 até 100 m² de área útil.O valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 1.500,00; para imóveis com 2 dormitórios e área útil de 1 até 50 m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia (69,2%), na região central (15,4%) e nas áreas nobres (15,4%). E daqueles que encerraram os contratos de locação, 62,1% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 31% não informaram o motivo da mudança e 6,9% para imóveis com aluguel mais caro.

Para elaborar a pesquisa, o Creci-SP consultou 29 imobiliárias das cidades de Sorocaba, Alambari, Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba Da Serra, Boituva, Capela Do Alto, Cesário Lange, Ibiúna, Iperó, Itapetininga, Itu, Mairinque, Piedade, Pilar, Do Sul, Porto Feliz, Salto, São Roque, Sarapuí, Tatuí e Votorantim. (Da redação)