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Operação Broca

Polícia Federal, Gaeco e PM fazem operação contra o tráfico de drogas e organização criminosa

Mandados de prisão preventiva e busca e apreensão são cumpridos em Boituva e Campinas

27 de Julho de 2023 às 08:03
Cruzeiro do Sul [email protected]
Dos mandados de busca e apreensão, sete estão sendo cumpridos em Campinas e quatro em Boituva
Dos mandados de busca e apreensão, sete estão sendo cumpridos em Campinas e quatro em Boituva (Crédito: Reprodução/ Polícia Federal)

Atualizada às 12h10

A Polícia Federal de Sorocaba, em ação integrada com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e os Batalhões de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo (1º, 10º e 14º BAEPs), realiza nesta quinta-feira (27) uma operação contra o tráfico de drogas e organização criminosa.

A ação, com o nome de operação Broca, cumpre nove mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Boituva. Dos mandados de busca e apreensão, sete estão sendo cumpridos em Campinas e quatro em Boituva. Até o momento, seis pessoas foram presas. 

De acordo com a Polícia Federal, a investigação teve início após a prisão em flagrante de três pessoas, em setembro de 2022, quando estavam carregando, aproximadamente, 190 quilos de cocaína e 40 quilos de maconha, em um sítio localizado na cidade de Boituva.

Com o aprofundamento da investigação, foram colhidos elementos que revelaram a participação de outras pessoas, a existência de uma organização criminosa e, ainda, parte de sua estrutura hierárquica.

Segundo foi apurado, alguns dos envolvidos são componentes de facção criminosa atuante no Estado de São Paulo e já vinham praticando os crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas há alguns anos, com a venda e distribuição de entorpecentes em regiões do interior de São Paulo.

A célula da organização investigada chegava a movimentar entre duzentos quilos e uma tonelada de entorpecentes mensalmente para as cidades de Sorocaba, Boituva e Campinas.

A deflagração da operação contou com o apoio do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI), de Grupos Táticos e dos Canis (K-9) dos BAEPs da Polícia Militar das regiões de Sorocaba, Campinas e Hortolândia, além do acompanhamento de promotor de Justiça do GAECO da região de Sorocaba.

O nome da operação (Broca) faz alusão a um dos termos que eram utilizados pelos investigados, em conversas, para se referir ao entorpecente.

A polícia ressalta que a investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos.
Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados estarão sujeitos à penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 30 anos de reclusão.